ENFERMAGEM, CIÊNCIAS E SAÚDE

Gerson de Souza Santos - Bacharel em Enfermagem, Especialista em Saúde da Família, Mestrado em Enfermagem, Doutorado em Ciências da Saúde - Universidade Federal de São Paulo. Atualmente professor do Curso de Medicina do Centro Universitário Ages - Irecê-Ba.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO


Ações terapêuticas. Analgésico, antiinflamatório, antipirético.

Propriedades.

Seus efeitos analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios são devidos às associações das porções acetil e salicilato da molécula intacta, como também a ação do metabólito ativo salicilato. O efeito antiagregante plaquetário deve-se a sua capacidade de doar do grupo acetil à membrana plaquetária e à inibição irreversível da enzima ciclooxigenase. Inibe a atividade da enzima ciclooxigenase o que diminui a formação de precursores das prostaglandinas e tromboxanos a partir do ácido araquidônico. Embora a maioria de seus efeitos terapêuticos possa dever-se à inibição da síntese de prostaglandinas em diferentes tecidos, existem outras ações que também contribuem. A absorção é rápida e completa após a administração oral; os alimentos diminuem a velocidade, porém, não o grau de absorção. Sua união às proteínas (albumina) é alta, porém, diminui conforme aumenta a concentração plasmática, com baixas concentrações de albumina na disfunção renal e durante a gravidez. A meia-vida é de 15 a 20 minutos (para a molécula intacta),pois se hidroliza rapidamente em salicilato. A concentração plasmática terapêutica como analgésico e antipirético é de 2,5 a 5mg por 100ml, alcançada geralmente com doses únicas. Como antiinflamatório/anti-reumático de 15 a 30mg por 100ml, embora para atingir o efeito máximo como anti-reumático, possam ser necessárias 2 a 3 semanas de tratamento contínuo. É eliminado por via renal como ácido salicílico livre e como metabólitos conjugados. A excreção de ácido salicílico não-metabolizado aumenta com doses elevadas na urina alcalina, e diminui na urina ácida. É excretado, também, pelo leite materno, tendo sido detectadas concentrações máximas de salicilato de 173 a 483mg/ml, após a ingestão de uma dose única de 650mg.

Indicações.

Processos dolorosos somáticos, inflamações diversas e febre. Profilaxia e tratamento de trombose venosa e arterial. Artrite reumatóide e juvenil. Profilaxia do infarto do miocárdio em pacientes com angina pectoris instável.

Posologia.

Antipirético, antiinflamatório, analgésico: 300 a 1.000mg em 3 a 4 vezes conforme o quadro clínico. Processos reumáticos agudos: 4 a 8g/dia. Antitrombótico: recomenda-se o uso em doses de 100 a 300mg/dia para prevenção trombótica logo após o infarto do miocárdio ou acidente isquêmico transitório, embora o risco-benefício desta indicação não tenha sido estudado completamente. Doses pediátricas usuais: crianças até 2 anos: a dose deve ser estabelecida pelo médico; crianças de 2 a 4 anos: oral, 160mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 4 a 6 anos: oral, 240mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 6 a 9 anos: oral, 320mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 9 a 11 anos: oral, 400mg cada 4 horas, conforme a necessidade; crianças de 11 a 12 anos: oral, 480mg cada 4 horas, conforme a necessidade.

Reações adversas.

Náuseas, vômitos, diarréia, epigastralgia, gastrite, exacerbação de úlcera péptica, hemorragia gástrica, exantema, urticárias, petéquias, enjôos, acúfenos. O uso prolongado e em dose excessiva pode predispor a nefrotoxicidade. Pode induzir broncoespasmos em pacientes com asma, alergias e pólipos nasais.

Precauções.

Pacientes com antecedentes de úlcera péptica, gastrite ou anormalidades da coagulação. Crianças e adolescentes com enfermidade febril viral (especificamente varicela) devido ao risco de aparição de síndrome de Reye. Pacientes grávidas; no último trimestre pode prolongar o trabalho de parto e contribuir com o sangramento fetal e materno. Pacientes asmáticos, já que pode precipitar uma crise. Os pacientes geriátricos podem ser mais sensíveis aos efeitos tóxicos, possivelmente devido a uma menor função renal, podendo ser necessário o uso de doses menores, principalmente no emprego a longo prazo.

Interações.

Os salicilatos deslocam de sua ligação protéica a sulfolinuréia, penicilina, tiroxina, triiodotironina, fenitoína e naproxeno, potencializando seus efeitos. Os salicilatos potenciam o efeito dos anticoagulantes orais e de probenecida. Não é recomendado o uso prolongado e simultâneo de paracetamol, pois aumenta o risco de nefropatia. Os acidificantes urinários (ácido ascórbico, fosfato sódico ou potássico, cloreto de amônio) dão lugar a maiores concentrações plasmáticas de salicilato, por diminuir sua excreção. Os glicocorticóides aumentam a excreção de salicilato e, portanto, a dose deverá ser adequada. O uso simultâneo com outros analgésicos antiinflamatórios não-esteróides pode aumentar o risco de hemorragias devido a inibição adicional da agregação plaquetária.

Contra-indicações.

Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicilico, úlcera péptica, hipoprotrombinemia, hemofilia. Insuficiência renal crônica avançada. Deverá ser avaliada a relação risco-benefício em pacientes com anemia, asma, alergias, gota, tireotoxicose, já que podem ser intensificadas com doses elevadas.


ACICLOVIR


Ações terapêuticas. Antiviral seletivo contra vírus herpes.

Propriedades.

Atua contra os tipos I e II de herpes simples e vírus de varicela zoster, com baixa toxicidade para as células infectadas do homem. Quando penetra na célula infectada pelo vírus herpes, o aciclovir se fosforiza, convertendo-se no composto ativo aciclovirtrifosfato. Para este primeiro passo é necessária a presença da timidinacinase específica do vírus herpes simples. O aciclovir-trifosfato atua como inibir específico da DNA-polimerase do vírus herpes, evitando a posterior síntese de DNA viral sem afetar os processos celulares normais. Em adultos, a meia-vida plasmática do aciclovir, após sua administração, é de 2 a 9 horas. A maior parte da droga é excretada sem trocas pelo rim. Tanto a secreção tubular como a filtração glomerular contribuem para a eliminação renal. O único metabólito significativo é a 9-carboximetoximetilguanina, que representa 10 ou 15% da dose excretada na urina. Também é eliminada perante a hemodiálise.É pouco absorvido no trato gastrintestinal (15 a 30%), embora as concentrações séricas sejam suficientes para obter um efeito terapêutico. Distribui-se amplamente nos tecidos e líquidos corporais, encontrando-se as maiores concentrações no rim, fígado e intestino. As concentrações no LCR são de aproximadamente 50% das concentrações plasmáticas. Atravessa a placenta e sua união às proteínas é baixa.

Indicações.

É indicado para o tratamento de infecções por vírus herpes simples e profilaxia em pacientes imunodeprimidos, principalmente em infecções cutâneas progressivas ou disseminadas. Herpes genital inicial é recorrente em pacientes imunodeprimidos e não imunodeprimidos.

Posologia.

A duração do tratamento dependerá da gravidade da infecção, embora em infecções agudas por vírus herpes simples o tratamento adequado deva ser de 5 dias. Adultos: com função renal normal: infecções por vírus herpes simples (exceto encefalite herpética) ou vírus varicela zoster: 5mg/kg/8 horas. Em pacientes imunodeprimidos com infecções por vírus varicela zoster ou com encefalite herpética: 10mg/kg/8 horas. Função renal alterada: a administração deve ser realizada com precaução e a dose será estabelecida em função da liberação de creatinina: 25 a 50ml/minuto, 5mg/kg/12h; 10 a 25ml/minuto, 5mg/kg/24h; 0 (anúricos) a 10ml/minuto, 2,5mg/kg/24 a 48h, ou após a diálise. Crianças entre 3 meses e 12 anos: calcula-se conforme a superfície corporal. Vírus herpes simples ou vírus varicela zoster: 250mg/m 2 cada 8 horas. Em crianças imunodeprimidas com infecções por vírus varicela zoster: 500mg/m 2/8 horas, se a função renal não estiver alterada. Em crianças com função renal alterada são necessárias modificações especiais da dose, de acordo com o grau de disfunção.Idosos: deverá ser controlada a função renal diminuindo a dose em função dos valores de creatinina. A dose deve ser administrada muito lentamente, em um período não-inferior a 1 hora. Via oral: dose usual para adultos: 200mg cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 10 dias. Tratamento crônico supressor das infecções recorrentes: 200mg cada 8 horas, durante, no máximo, 6 meses. Não foi estabelecida a dose para crianças. As cápsulas podem ser tomadas com os alimentos, pois não foi demonstrado que a absorção seja afetada por eles.

Reações adversas.

Em alguns pacientes foi observado aumento rápido e reversível dos níveis sangüíneos de uréia ou creatinina, fato este que pode ser devido a níveis plasmáticos elevados da droga e ao estado de hidratação dos pacientes. Portanto, é imprescindível que a hidratação seja adequada. Por extravasação pode aparecer uma inflamação grave, às vezes seguida de ulceração. Foram evidenciados também o aumento das enzimas hepáticas, a diminuição dos índices hematológicos, erupções e febre; náuseas e vômitos. Em algumas ocasiões houve reações neurológicas reversíveis, como tremores, relacionados com confusão e alterações eletroencefalográficas.

Precauções.

Deverá ser utilizada com precaução em pacientes com alterações renais e, a fim de evitar acúmulo da droga, a dose será regulada em função da tabela de posologia. Observar a função renal em pacientes submetidos a transplantes renais, pelo aumento que produz da creatinina ou uréia sérica. Deverá ser indicado para mulheres grávidas somente quando a relação risco-benefício de sua aplicação aconselhar o seu uso. As mulheres com herpes genital são mais propensas a desenvolver câncer cervical, pelo que é necessário realizar um exame de Papanicolau anualmente ou com maior freqüência. Por transmitir a herpes genital, o contato sexual deverá ser evitado se um dos da parceiros apresentar sintomas inerentes a esta patologia.

Interações.

A probenecida aumenta a meia-vida e as concentrações plasmáticas de aciclovir. A interferona ou o metotrexato administrados simultaneamente com aciclovir IV podem produzir anormalidades neurológicas.

Contra-indicações.

Pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade ao aciclovir. Deverá ser avaliada a relação risco-benefício em pacientes com disfunção renal preexistente, hepática ou anomalias neurológicas.

ACARBOSE


Ações terapêuticas.

Hipoglicemiante.

Propriedades.

A acarbose é um pseudoglicossacarídeo obtido pela biotecnologia, a partir de filtrados do cultivo de actinomicetos, do gênero dos actinoplanos, como metabolismo secundário. Comporta-se como inibidor da alfaglicosidase e perante sua ação reduz o aumento das concentrações de açúcar no sangue depois do ingresso de carboidratos. A acarbose pode ajudar no controle do diabetes mellitus dependente ou não de insulina.

Indicações.

A acarbose é indicada no diabetes mellitus do tipo II, tanto como monoterapia como associada com outros fármacos hipoglicemiantes. Pode ser utilizadas em pacientes com diabetes tipo I, administrada, neste caso, sempre associada com insulina para nivelar as flutuações glicêmicas.

Posologia.

A dose média para adultos é de 300mg a 400mg diários. A dose pode ser aumentada até 900mg diários.

Reações adversas.

Distúrbios gastrintestinais, especialmente flatulência ou meteorismo, devido aos gases presentes no cólon derivados dos carboidratos não-absorvidos. Estes efeitos podem evidenciar-se em maior grau se não for respeitada a dieta ou não se aumentar a dose de maneira gradual.

Precauções.

Quando administrada como monoterapia não produz hipoglicemia. Se esta aparecer quando da utilização de acarbose como tratamento coadjuvante, recomenda-se a administração de glicose.

Interações.

As interações com os hidratos de carbono constituem, certamente, as ações terapêuticas desejadas. Contudo, deverá ser considerada a possibilidade de aparição de diarréias se forem utilizadas doses muito elevadas de sucedâneos do açúcar, como o sorbitol e o xilitol. É significativo o fato de a sacarose não ser adequada para corrigir os estados de hipoglicemia aguda quando se toma acarbose, pois nestes casos produz atraso na sua absorção. Os diabéticos devem, portanto, ingerir glicose para prevenir a hipoglicemia. Quando se administra acarbose como complemento de uma sulfoniluréia, ou se está tratando o paciente com insulina, a dose de um dos medicamentos deverá ser reduzida, de acordo com o decréscimo da glicemia e a fim de evitar as reações hipoglicêmicas. Durante o uso de arcabose, deverá ser evitada a administração concomitante de antiácidos, colestiramina, produtos de absorção intestinal e enzimas digestivas.

Contra-indicações.

Hipersensibilidade ao fármaco. Pacientes menores de 18 anos. Pacientes com doença intestinal crônica, hérnias agudas, tumores intestinais, síndrome de Roemheld. Gravidez e lactação.

ABACAVIR



Ações terapêuticas.

Antiviral contra o HIV.

Propriedades.

É um análogo de nucleosídeo, inibidor da transcriptase reversa, que possui ação antiviral seletiva contra o HIV-1 e o HIV-2, incluindo isolados de HIV-1 resistentes à zidovudina lamivudina, zalcitabina, didanosina e nevirapina. O mecanismo de ação em relação ao HIV consiste na inibição de enzima transcriptase reversa do HIV, o que acarreta terminação da cadeia de ácido nucléico e interrupção do ciclo de replicação viral. O abacavir mostrou sinergismo in vitro em combinação com a zidovudina e a nevirapina, porém não demonstrou ser aditivo em combinação com lamivudina, didanosina, zalcitabina e estavudina. A resistência do vírus ao abacavir desenvolve-se de modo relativamente lento tanto in vitro como in vivo, sendo necessárias múltiplas mutações para conseguir incremento da ordem de 8 vezes da IC50 sobre o vírus de tipo selvagem, o qual pode ser de um nível clinicamente importante. Os isolados resistentes ao abacavir podem mostrar também uma sensibilidade reduzida à lamivudina,zalcitabina ou didanosina, porém permanecem sensíveis a zidovudina e estavudina. O abacavir penetra no líquido cefalarroquidiano (LCR) e foi demonstrado que reduz os níveis de RNA do HIV-1 nesse compartimento. Em combinação com outros agentes anti-retrovirais, pode desempenhar papel relevante na prevenção de complicações neurológicas relacionadas com o HIV, diminuindo a velocidade do desenvolvimento de sua resistência. O abacavir é bem e rapidamente absorvido após administração oral. Sua biodisponibilidade oral absoluta em adultos é de cerca de 83%. Os alimentos retardaram a absorção e diminuíram a Cmáx, porém não afetaram as concentrações no plama (AUC). Estudos realizados em pacientes infectados com HIV demonstraram boa penetração do LCR, apresentando uma relação LCR/AUC plasmática entre 30% e 44%. O abacavir une-se de forma apenas moderada (aproximadamente 50%) a proteínas plasmáticas, o que sugere ser pequena a probabilidade de interações medicamentosas por deslocamento da união a proteínas plasmáticas.O abacavir é metabolizado principalmente no fígado, sendo que menos de 2% da dose administrada é eliminada por via renal na forma de composto inalterado. As principais vias metabólicas são a da álcool-desidrogenase e por glicuronidação para produzir o ácido 5' -carboxílico e o ácido 5' - glicurônico, que representam cerca de 66% da dose na urina. Tem uma meia-vida de aproximadamente 1,5 horas e não se acumula após doses múltiplas de 300mg duas vezes ao dia. A eliminação ocorre após metabolismo hepático e a posterior aparição de metabólitos principalmente por via urinária. Os metabólitos e o abacavir inalterado representam cerca de 83% da dose administrada de abacavir na urina, sendo o restante eliminado nas fezes.

Indicações.

Infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em adultos e crianças.

Posologia.

Adultos e adolescentes maiores de 12 anos: 300mg duas vezes ao dia. Crianças de 3 meses a 12 anos: 8mg/kg duas vezes ao dia, até um máximo de 600mg diários.

Superdosagem.

Não existe antídoto conhecido. Doses de até 1.800mg já foram administradas sem que houvesse reações adversas inesperadas.

Reações adversas.

As reações adversas comunicadas durante o tratamento da enfermidade por HIV com abacavir foram similares em adultos ou em crianças. Em muitos desses efeitos, não ficou esclarecido se estavam diretamente relacionados com o abacavir em função da grande quantidade de fármacos empregados no tratamento da enfermidade causada pelo HIV, ou se eram conseqüência do processo mórbido em si. Os seguintes efeitos provavelmente estejam relacionados com o fármaco: náuseas, vômitos, letargia, fadiga, febre, cefaléia, diarréia e anorexia. Em geral as reações adversas foram de caráter passageiro e não limitantes do tratamento. Hipersensibilidade: aproximadamente 5% dos pacientes que receberam abacavir desenvolveram um reação de hipersensibilidade. Em geral os sintomas aparecem nas primeiras 6 semanas e freqüentemente se caracterizaram por febre, sintomas gastrintestinais (náuseas, vômitos, diarréias, dores abdominais),rash cutâneo e letargia ou mal-estar. Outros sintomas podem compreender mialgia, artralgias, edema e parestesia. O exame físico pode revelar linfadenopatia e, ocasionalmente, lesões das membranas mucosas (conjuntivite e ulcerações da mucosa bucal) e hipotensão. As alterações em exames laboratoriais incluem elevação dos valores das provas da função hepática ou da creatinafosfoquinase, ou linfopenia.

Precauções.

Aproximadamente 5% dos pacientes tratados desenvolvem reações de hipersensibilidade. Deve-se interromper o tratamento caso os níveis das transaminases se elevem rapidamente e no caso de apresentar-se hepatomegalia progressiva ou acidose metabólica/lática de etiologia desconhecida. Carcinogênese: o abacavir não se mostrou mutagênico. Gravidez e amamentação: não está demonstrada a segurança do fármaco nestas situações.

Interações.

Os estudos clínicos demostraram que não há interações clinicamente significativas entre abacavir, zidovudina e lamivudina. O metabolismo do abacavir é alterado pela administração concomitante de álcool, produzindo-se um aumento de aproximadamente 41% na área sob a curva (AUC) em gráficos de concentração plasmática versus tempo.

Contra-indicações.

Hipersensibilidade conhecida ao abacavir.