MICROALBUMINURIA Indicativo do teste: Acompanhamento de diabetes mellitus e marcador de risco de doenças cardiovasculares Entende-se por microalbuminúria a excreção urinária de albumina em quantidades acima de 30mg/24h. Tem sido utilizada no acompanhamento, sobretudo de pacientes diabéticos e sua presença indica comprometimento renal incipiente. A deterioração das funções renais é uma das complicações mais freqüentes em diabéticos, e afetam a grande maioria dos diabéticos tipo 1e também os tipo2. Por isso, é fundamental uma vigilância permanente do funcionamento renal. Neste sentido, uma das determinações que servem a este propósito é a medição da microalbuminúria, que basicamente se define com a presença da albumina na urina em quantidades maiores que o normal, porém com concentrações abaixo do considerável como proteinúria. Classificação de Proteinúria Segundo a American Diabetes Asociation (ADA) [Diabetes Care (1997) 20:S24-S25] Normal: < 30 mg / 24h Microalbuminúria: 30 a 300 mg / 24h Proteinúria: > 300 mg / 24h
A molécula de albumina é relativamente pequena, e freqüentemente é a primeira proteína a aparecer na urina após algum dano glomerular. Entretanto, pequenas quantidades de microalbuminúria podem ser detectadas em infecções do trato urinário, exercícios físicos, febre, menstruação, etc. Um primeiro resultado positivo deve ser confirmado em uma coleta posterior. Além dessa utilização já consagrada, atualmente a microalbuminúria é utilizada como um marcador de risco de doenças cardiovasculares. Trabalhos recentes têm demonstrado que pacientes diabéticos ou não em presença de microalbuminúria apresentavam idade mais avançada, pressão arterial e dosagem de creatinina sérica mais elevada. Pacientes diabéticos apresentavam dosagem de hemoglobina glicosilada muito aumentada em relação a pacientes sem a presença de microalbuminúria. Mas porque a microalbuminúria pode ser considerada como um fator de risco para doenças cardiovasculares?
A microalbuminúria está associada com diversos outros fatores que por si só já são considerados fatores de risco. Esses incluem hiperglicemia em pacientes diabéticos e não diabéticos, hipertensão, disfunção renal, dislipidemias, hiper-homocisteinemia, dieta protéica, tabagismo e marcador de resposta de fase aguda. A Albuminúria também indica um aumento da permeabilidade endotelial renal e pode facilmente ser usada como marcador de disfunção endotelial difusa. A microalbuminúria está associada com um aumento do risco de doença renal e cardiovascular em pacientes com hipertensão e diabetes, mas diversos estudos têm demonstrado que ela é um fator independente associado com prevalência de diversas causas de morte por problemas cardiovasculares na população em geral, e é um fator preditivo positivo de muitas causas de doenças cardiovasculares. Apesar de seus inconvenientes, a determinação de microalbuminúria em urina de 24 horas segue sendo recomendada pela maioria dos protocolos de estudos, já que permite a determinação da excreção de albumina por unidade de tempo. A determinação em amostra isolada também pode ser realizada, devendo o resultado ser corrigido pela excreção de creatinina (mg albumina/ g creatinina).
FONTE: http://labvw.com.br/2008/material_cientifico/microalbuminuria.pdf
A molécula de albumina é relativamente pequena, e freqüentemente é a primeira proteína a aparecer na urina após algum dano glomerular. Entretanto, pequenas quantidades de microalbuminúria podem ser detectadas em infecções do trato urinário, exercícios físicos, febre, menstruação, etc. Um primeiro resultado positivo deve ser confirmado em uma coleta posterior. Além dessa utilização já consagrada, atualmente a microalbuminúria é utilizada como um marcador de risco de doenças cardiovasculares. Trabalhos recentes têm demonstrado que pacientes diabéticos ou não em presença de microalbuminúria apresentavam idade mais avançada, pressão arterial e dosagem de creatinina sérica mais elevada. Pacientes diabéticos apresentavam dosagem de hemoglobina glicosilada muito aumentada em relação a pacientes sem a presença de microalbuminúria. Mas porque a microalbuminúria pode ser considerada como um fator de risco para doenças cardiovasculares?
A microalbuminúria está associada com diversos outros fatores que por si só já são considerados fatores de risco. Esses incluem hiperglicemia em pacientes diabéticos e não diabéticos, hipertensão, disfunção renal, dislipidemias, hiper-homocisteinemia, dieta protéica, tabagismo e marcador de resposta de fase aguda. A Albuminúria também indica um aumento da permeabilidade endotelial renal e pode facilmente ser usada como marcador de disfunção endotelial difusa. A microalbuminúria está associada com um aumento do risco de doença renal e cardiovascular em pacientes com hipertensão e diabetes, mas diversos estudos têm demonstrado que ela é um fator independente associado com prevalência de diversas causas de morte por problemas cardiovasculares na população em geral, e é um fator preditivo positivo de muitas causas de doenças cardiovasculares. Apesar de seus inconvenientes, a determinação de microalbuminúria em urina de 24 horas segue sendo recomendada pela maioria dos protocolos de estudos, já que permite a determinação da excreção de albumina por unidade de tempo. A determinação em amostra isolada também pode ser realizada, devendo o resultado ser corrigido pela excreção de creatinina (mg albumina/ g creatinina).
FONTE: http://labvw.com.br/2008/material_cientifico/microalbuminuria.pdf