Sistema Endócrino
O que é o sistema endócrino?
O sistema endócrino é um sistema complexo de glândulas. Glândulas são órgãos pequenos mas importantes, cuja função é produzir hormônios. Hormônios são substâncias que ajudam a controlar as atividades do seu corpo. Os hormônios controlam a reprodução, o metabolismo (“queima” dos alimentos e eliminação de resíduos), o crescimento e o desenvolvimento. Os hormônios também controlam a maneira pela qual você responde ao meio ambiente, e ajudam a regular a quantidade exata de energia e nutrientes que o seu corpo precisa para funcionar.
O sistema endócrino é um sistema complexo de glândulas. Glândulas são órgãos pequenos mas importantes, cuja função é produzir hormônios. Hormônios são substâncias que ajudam a controlar as atividades do seu corpo. Os hormônios controlam a reprodução, o metabolismo (“queima” dos alimentos e eliminação de resíduos), o crescimento e o desenvolvimento. Os hormônios também controlam a maneira pela qual você responde ao meio ambiente, e ajudam a regular a quantidade exata de energia e nutrientes que o seu corpo precisa para funcionar.
Quais são as glândulas endócrinas?
As glândulas endócrinas incluem a tireóide, as paratireóides, o pâncreas, os ovários, os testículos, as supra-renais, a hipófise e o hipotálamo, dentre outras.
As glândulas endócrinas incluem a tireóide, as paratireóides, o pâncreas, os ovários, os testículos, as supra-renais, a hipófise e o hipotálamo, dentre outras.
Tireóide
A tireóide é uma glândula pequena que fica localizada na região anterior do pescoço, em frente à passagem do ar (traquèia) e abaixo do pomo-de-Adão. Os hormônios da tireóide controlam o seu metabolismo, que é a capacidade do corpo quebrar os nutrientes provenientes dos alimentos para armazená-los na forma de gordura, e também a capacidade de “queimar” esses nutrientes para produzir energia.
A tireóide é uma glândula pequena que fica localizada na região anterior do pescoço, em frente à passagem do ar (traquèia) e abaixo do pomo-de-Adão. Os hormônios da tireóide controlam o seu metabolismo, que é a capacidade do corpo quebrar os nutrientes provenientes dos alimentos para armazená-los na forma de gordura, e também a capacidade de “queimar” esses nutrientes para produzir energia.
A tireóide produz 2 hormônios, o T3 (ou tri-iodotironina) e o T4 (ou tiroxina). As doenças da tireóide resultam do excesso ou da falta desses hormônios.
Os sintomas do hipotireoidismo (falta de hormônios tireoidianos) incluem: falta de energia, batimentos cardíacos muito lentos, pele seca, intestino preso, e sensação de frio o tempo todo. Em crianças, o hipotireoidismo comumente leva à diminuição do crescimento. Bebês nascidos com hipotireoidismo podem apresentar atraso do desenvolvimento e retardo mental se não tratados adequadamente. Em adultos, o hipotireoidismo freqüentemente provoca um ganho discreto de peso. Um aumento da tireóide, ou bócio, pode ocorrer. O hipertireoidismo (hormônio tireoidiano em excesso) pode resultar em bócio com aumento exagerado dos olhos (exoftalmia), o que é conhecido como Doença de Graves. Os sintomas do hipertireoidismo incluem: ansiedade, batimentos cardíacos muito rápidos (taquicardia), diarréia, perda de peso sem motivo, fome demasiada, suor excessivo, tremores e fraqueza muscular. Um aumento do tamanho da tireóide (bócio) e inchaço atrás dos olhos, que empurra os olhos para a frente, tornando-os maiores e mais saltados, são características comuns desse distúrbio.
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula grande, localizada no abdome, atrás do estômago, cuja função é ajudar a manter os níveis normais de açúcar (glicose) no sangue. O pâncreas secreta a insulina, que é um hormônio que controla a passagem da glicose do sangue para o interior das células, onde será usada para a produção de energia. O pâncreas também secreta o glucagon, que aumenta o nível de glicose no sangue quando este se encontra baixo demais. O glucagon faz com que o fígado libere glicose no sangue. O diabetes mellitus é um desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente, devido a uma resistência do corpo à ação da insulina (diabetes tipo 2). Sem insulina suficiente para fazer a glicose passar para o interior das células, esta glicose acaba se acumulando no sangue, onde atinge níveis maiores que o normal. No diabetes tipo 1, mais comum em pessoas jovens e magras, o paciente precisa tomar injeções de insulina. No diabetes tipo 2, que acomete principalmente pessoas de meia-idade com excesso de peso, o paciente pode ser tratado com exercício, dieta e outras medicações, mas algumas vezes pode precisar tomar injeções de insulina também. (Leia mais sobre diabetes clicando aqui).
O pâncreas é uma glândula grande, localizada no abdome, atrás do estômago, cuja função é ajudar a manter os níveis normais de açúcar (glicose) no sangue. O pâncreas secreta a insulina, que é um hormônio que controla a passagem da glicose do sangue para o interior das células, onde será usada para a produção de energia. O pâncreas também secreta o glucagon, que aumenta o nível de glicose no sangue quando este se encontra baixo demais. O glucagon faz com que o fígado libere glicose no sangue. O diabetes mellitus é um desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente, devido a uma resistência do corpo à ação da insulina (diabetes tipo 2). Sem insulina suficiente para fazer a glicose passar para o interior das células, esta glicose acaba se acumulando no sangue, onde atinge níveis maiores que o normal. No diabetes tipo 1, mais comum em pessoas jovens e magras, o paciente precisa tomar injeções de insulina. No diabetes tipo 2, que acomete principalmente pessoas de meia-idade com excesso de peso, o paciente pode ser tratado com exercício, dieta e outras medicações, mas algumas vezes pode precisar tomar injeções de insulina também. (Leia mais sobre diabetes clicando aqui).
Uma condição chamada hiperinsulinismo é causada pelo excesso de insulina, e leva à diminuição da glicose no sangue para níveis abaixo do normal (hipoglicemia). Existe uma forma hereditária, ou congênita, que provoca hipoglicemias em bebês. Algumas vezes, essa doença pode ser tratada com medicações, mas freqüentemente é necessária a remoção cirúrgica de parte ou todo o pâncreas. Um tumor do pâncreas que secreta insulina (insulinoma) é uma causa menos comum de hipoglicemia. Os sintomas da hipoglicemia incluem: ansiedade, suor em excesso, fraqueza, fome, confusão, sensação de “cabeça vazia” e taquicardia. O baixo nível de glicose no sangue estimula a liberação de hormônios como o glucagon, a adrenalina e o hormônio de crescimento, que ajudam a glicose a retornar aos níveis normais.
Hipófise
A hipófise (antigamente conhecida como pituitária) é algumas vezes chamada de “glândula-mestra”, devido à sua grande influência em outros órgãos do corpo. Sua função é complexa e fundamental para o bem-estar geral do indivíduo.
A hipófise é dividida em 2 partes: a anterior (ou adeno-hipófise) e a posterior (ou neuro-hipófise).
A hipófise anterior produz vários hormônios:
a) Prolactina (PRL) – Estimula a produção de leite nas mulheres, após o parto, e pode afetar os níveis de hormônios provenientes dos ovários (em mulheres) e dos testículos (em homens).
b) Hormônio de Crescimento (GH, do nome em inglês: Growth Hormone) – Estimula o crescimento nas crianças e é importante para manter uma composição corporal saudável na vida adulta, pois atua na manutenção da massa muscular, da densidade mineral óssea e da distribuição de gordura pelo corpo.
c) Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH) – Estimula a produção de um importante hormônio pelas glândulas supra-renais, o cortisol. Este é considerado um “hormônio do stress”, e ajuda a manter os níveis normais de glicemia e pressão arterial, e por isso é indispensável à sobrevivência.
d) Hormônio Estimulador da Tireóide (TSH) – Estimula a tireóide a produzir e secretar hormônios tireoidianos, os quais regulam o metabolismo corpóreo, a produção de energia, o crescimento e desenvolvimento e a atividade do sistema nervoso central.
e) Hormônio Luteinizante (LH) – Regula a produção dos hormônios sexuais: testosterona nos homens e estrógenos nas mulheres.
f) Hormônio Folículo-Estimulante (FSH) – Promove a produção de esperma nos homens e estimula os ovários a liberar óvulos nas mulheres. O LH e o FSH agem em conjunto para permitir a função normal das glândulas sexuais: ovários e testículos.
Já a hipófise posterior armazena e secreta 2 hormônios diferentes:
a) Ocitocina – Provoca a ejeção (“descida”) do leite em mulheres que estão amamentando e a contração uterina durante o trabalho de parto.
b) Hormônio Anti-Diurético (ADH, ou Vasopressina) – Regula o balanço da quantidade de água no corpo. Quando este hormônio não é secretado corretamente, isso pode levar à perda exagerada de água através da urina, o chamado diabetes insipidus. Isso pode levar a problemas renais sérios, e até à falência dos rins (insuficiência renal) se não for instituído o tratamento adequado.
OBS.: Não confunda diabetes mellitus com diabetes insipidus. Diabetes mellitus é a elevação dos níveis de açúcar (glicose) no sangue, devido a falhas na produção ou na ação da insulina. Diabetes insipidus é a perda excessiva de água pelos rins, devido a problemas com a produção ou com a ação do hormônio anti-diurético (ADH).
Como a glândula hipófise produz hormônios que regulam o funcionamento de praticamente todas as demais glândulas endócrinas do organismo, é fácil deduzir que doenças da hipófise podem se manifestar com o excesso ou a deficiência de hormônios os mais diversos, tanto da hipófise como das glândulas-alvo. Por exemplo: a produção aumentada de hormônio de crescimento pode levar ao gigantismo (crescimento exagerado), e a deficiência desse mesmo hormônio pode causar nanismo (baixa estatura).
Supra-Renais
As glândulas supra-renais, ou adrenais, ficam localizadas acima dos rins. Cada supra-renal é, na verdade, 2 glândulas, visto que é formada por uma porção interna (medula adrenal) e uma porção externa (córtex adrenal). Os hormônios do córtex adrenal são essenciais à manutenção da vida; os hormônios da medula adrenal, não.
O córtex adrenal produz os seguintes hormônios:
a) Cortisol (glicocorticóide) – ajudam no controle dos níveis de glicose no sangue, aumentam a queima de gorduras e proteínas para produção de energia e aumentam na vigência de stress (como, por exemplo, na presença de febre, doenças graves e acidentes com trauma).
b) Aldosterona (mineralocorticóide) – controla o volume de sangue e ajuda a regular a pressão arterial, agindo nos rins para estimulá-los a reter sódio e água.
c) Andrógenos adrenais – importantes para algumas características sexuais secundárias, tanto em mulheres como em homens.
Exemplos de doenças causadas por problemas do córtex adrenal são: a Síndrome de Cushing, causada pelo excesso de cortisol, e a Síndrome de Addison, provocada pela deficiência do cortisol.
A medula adrenal produz adrenalina (ou epinefrina) e noradrenalina (ou norepinefrina), hormônios também secretados pelas terminações nervosas e que aumentam a freqüëncia dos batimentos cardíacos, abrem as vias aéreas para melhorar a entrada de oxigênio, e aumentam o fluxo sangüíneo para os músculos, geralmente quando uma pessoa encontra-se em situação ameaçadora, assustada, excitada ou sob stress intenso. Portanto, esses hormônios melhoram a capacidade da pessoa proteger-se, através da fuga ou da luta (to fight or to flight).
As glândulas supra-renais, ou adrenais, ficam localizadas acima dos rins. Cada supra-renal é, na verdade, 2 glândulas, visto que é formada por uma porção interna (medula adrenal) e uma porção externa (córtex adrenal). Os hormônios do córtex adrenal são essenciais à manutenção da vida; os hormônios da medula adrenal, não.
O córtex adrenal produz os seguintes hormônios:
a) Cortisol (glicocorticóide) – ajudam no controle dos níveis de glicose no sangue, aumentam a queima de gorduras e proteínas para produção de energia e aumentam na vigência de stress (como, por exemplo, na presença de febre, doenças graves e acidentes com trauma).
b) Aldosterona (mineralocorticóide) – controla o volume de sangue e ajuda a regular a pressão arterial, agindo nos rins para estimulá-los a reter sódio e água.
c) Andrógenos adrenais – importantes para algumas características sexuais secundárias, tanto em mulheres como em homens.
Exemplos de doenças causadas por problemas do córtex adrenal são: a Síndrome de Cushing, causada pelo excesso de cortisol, e a Síndrome de Addison, provocada pela deficiência do cortisol.
A medula adrenal produz adrenalina (ou epinefrina) e noradrenalina (ou norepinefrina), hormônios também secretados pelas terminações nervosas e que aumentam a freqüëncia dos batimentos cardíacos, abrem as vias aéreas para melhorar a entrada de oxigênio, e aumentam o fluxo sangüíneo para os músculos, geralmente quando uma pessoa encontra-se em situação ameaçadora, assustada, excitada ou sob stress intenso. Portanto, esses hormônios melhoram a capacidade da pessoa proteger-se, através da fuga ou da luta (to fight or to flight).
Paratireóides
Localizadas atrás da glândula tireóide, no pescoço, as paratireóides são 4 pequenas glândulas que produzem hormônios importantes para a regulação dos íons cálcio e fósforo no sangue. As paratireóides são indispensáveis para o desenvolvimento ósseo adequado, visto que o cálcio e o fósforo são os principais minerais componentes da matriz óssea. Em resposta à pouca quantidade de cálcio na dieta, por exemplo, as paratireóides secretam o paratormônio (PTH), que retira cálcio dos ossos para que o nível sangüíneo de cálcio continue normal. Os níveis de cálcio no sangue precisam ser mantidos estáveis porque são importantes para a condução nervosa e a contração muscular.
Se as paratireóides forem removidas, como pode acontecer em algumas situações (por exemplo, cirurgia para retirada da tireóide), o cálcio do sangue cai para valores muito baixos (hipocalcemia), o que produz diversos sintomas, tais como: arritmias cardíacas, espasmos e cãibras musculares, formigamento (parestesias) nas mãos e pés e dificuldade para respirar. Esse quadro, provocado pela deficiência de paratormônio, é chamado hipoparatireoidismo.
Existem doenças que podem provocar o excesso de PTH, ou hiperparatireoidismo, como alguns tumores das paratireóides ou alguns distúrbios renais graves. Nesse caso, observam-se: dores ósseas, pedras nos rins, aumento do volume de urina, fraqueza muscular e fadiga crônica, podendo em alguns casos ocorrer fraturas severas devido ao enfraquecimento dos ossos pela retirada de cálcio.
Localizadas atrás da glândula tireóide, no pescoço, as paratireóides são 4 pequenas glândulas que produzem hormônios importantes para a regulação dos íons cálcio e fósforo no sangue. As paratireóides são indispensáveis para o desenvolvimento ósseo adequado, visto que o cálcio e o fósforo são os principais minerais componentes da matriz óssea. Em resposta à pouca quantidade de cálcio na dieta, por exemplo, as paratireóides secretam o paratormônio (PTH), que retira cálcio dos ossos para que o nível sangüíneo de cálcio continue normal. Os níveis de cálcio no sangue precisam ser mantidos estáveis porque são importantes para a condução nervosa e a contração muscular.
Se as paratireóides forem removidas, como pode acontecer em algumas situações (por exemplo, cirurgia para retirada da tireóide), o cálcio do sangue cai para valores muito baixos (hipocalcemia), o que produz diversos sintomas, tais como: arritmias cardíacas, espasmos e cãibras musculares, formigamento (parestesias) nas mãos e pés e dificuldade para respirar. Esse quadro, provocado pela deficiência de paratormônio, é chamado hipoparatireoidismo.
Existem doenças que podem provocar o excesso de PTH, ou hiperparatireoidismo, como alguns tumores das paratireóides ou alguns distúrbios renais graves. Nesse caso, observam-se: dores ósseas, pedras nos rins, aumento do volume de urina, fraqueza muscular e fadiga crônica, podendo em alguns casos ocorrer fraturas severas devido ao enfraquecimento dos ossos pela retirada de cálcio.
Hipotálamo
O hipotálamo é uma parte do cérebro que fica exatamente acima da glândula hipófise. O hipotálamo produz hormônios que agem diretamente na hipófise, estimulando ou inibindo a liberação dos hormônios hipofisários. Alguns dos hormônios hipofisários são: o GHRH (que estimula a liberação do GH), o TRH (que estimula a liberação do TSH), o CRH (que estimula a liberação do ACTH) e o GnRH (que estimula a liberação de LH e FSH). O hipotálamo também produz o neurotransmissor dopamina, que inibe a liberação de prolactina pela hipófise. Portanto, o hipotálamo, por controlar diretamente a função da glândula-mestra, a hipófise, constitui o elo de ligação entre o sistema nervoso central (cérebro) e o sistema endócrino.
O hipotálamo é uma parte do cérebro que fica exatamente acima da glândula hipófise. O hipotálamo produz hormônios que agem diretamente na hipófise, estimulando ou inibindo a liberação dos hormônios hipofisários. Alguns dos hormônios hipofisários são: o GHRH (que estimula a liberação do GH), o TRH (que estimula a liberação do TSH), o CRH (que estimula a liberação do ACTH) e o GnRH (que estimula a liberação de LH e FSH). O hipotálamo também produz o neurotransmissor dopamina, que inibe a liberação de prolactina pela hipófise. Portanto, o hipotálamo, por controlar diretamente a função da glândula-mestra, a hipófise, constitui o elo de ligação entre o sistema nervoso central (cérebro) e o sistema endócrino.
Ovários
Os ovários são glândulas localizadas no abdome inferior das mulheres, responsáveis pela produção dos 2 mais importantes hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios são responsáveis pelo desenvolvimento e a manutenção dos caracteres sexuais secundários femininos (ou seja, o crescimento das mamas, o aparecimento dos ciclos menstruais, a pilificação de padrão feminino e a distribuição de gordura corporal típica). Também são fundamentais para a reprodução, pois controlam o ciclo menstrual (junto com o LH e o FSH), liberam óvulos ciclicamente (ovulação) e ajudam a criar as condições necessárias para a gestação. Os ovários produzem, ainda, a inibina (que inibe a liberação de FSH pela hipófise e ajuda no desenvolvimento dos óvulos) e uma pequena quantidade de hormônios masculinos.
A alteração mais comum do funcionamento dos ovários é a menopausa, que é parte do processo normal de envelhecimento e consiste na parada da ovulação e na redução acentuada da produção de estrógeno e progesterona, o que normalmente ocorre por volta dos 50 anos de idade. Um quadro semelhante pode ocorrer quando os ovários são removidos cirurgicamente. Algumas conseqüências da menopausa são: ondas de calor, alterações do humor (ansiedade, tristeza, instabilidade emocional), perda de massa óssea (osteoporose) e atrofia da mucosa vaginal.
Outra alteração extremamente comum dos ovários é a chamada Síndrome dos Ovários Micropolicísticos (SOMP), que é causada pela produção excessiva de hormônios masculinos pelos ovários, muitas vezes relacionada ao excesso de peso e a problemas na ação da insulina (resistência insulínica). A SOMP pode cursar com irregularidade ou ausência dos ciclos menstruais, dificuldade para engravidar (infertilidade) e manifestações do excesso de hormônios masculinos, como: acne severa, aumento de pêlos, oleosidade excessiva da pele e cabelos e queda de cabelos. A longo prazo, as mulheres com SOMP apresentam um risco aumentado de desenvolver complicações como: diabetes mellitus tipo 2, aumento do colesterol, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. ( Leia mais sobre a síndrome dos ovários micropolicísticos clicando aqui )
Os ovários são glândulas localizadas no abdome inferior das mulheres, responsáveis pela produção dos 2 mais importantes hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios são responsáveis pelo desenvolvimento e a manutenção dos caracteres sexuais secundários femininos (ou seja, o crescimento das mamas, o aparecimento dos ciclos menstruais, a pilificação de padrão feminino e a distribuição de gordura corporal típica). Também são fundamentais para a reprodução, pois controlam o ciclo menstrual (junto com o LH e o FSH), liberam óvulos ciclicamente (ovulação) e ajudam a criar as condições necessárias para a gestação. Os ovários produzem, ainda, a inibina (que inibe a liberação de FSH pela hipófise e ajuda no desenvolvimento dos óvulos) e uma pequena quantidade de hormônios masculinos.
A alteração mais comum do funcionamento dos ovários é a menopausa, que é parte do processo normal de envelhecimento e consiste na parada da ovulação e na redução acentuada da produção de estrógeno e progesterona, o que normalmente ocorre por volta dos 50 anos de idade. Um quadro semelhante pode ocorrer quando os ovários são removidos cirurgicamente. Algumas conseqüências da menopausa são: ondas de calor, alterações do humor (ansiedade, tristeza, instabilidade emocional), perda de massa óssea (osteoporose) e atrofia da mucosa vaginal.
Outra alteração extremamente comum dos ovários é a chamada Síndrome dos Ovários Micropolicísticos (SOMP), que é causada pela produção excessiva de hormônios masculinos pelos ovários, muitas vezes relacionada ao excesso de peso e a problemas na ação da insulina (resistência insulínica). A SOMP pode cursar com irregularidade ou ausência dos ciclos menstruais, dificuldade para engravidar (infertilidade) e manifestações do excesso de hormônios masculinos, como: acne severa, aumento de pêlos, oleosidade excessiva da pele e cabelos e queda de cabelos. A longo prazo, as mulheres com SOMP apresentam um risco aumentado de desenvolver complicações como: diabetes mellitus tipo 2, aumento do colesterol, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. ( Leia mais sobre a síndrome dos ovários micropolicísticos clicando aqui )
Testículos
Os homens possuem 2 glândulas reprodutivas gêmeas, chamadas testículos, que produzem o hormônio sexual masculino, a testosterona. A testosterona é responsável pelo aparecimento, na puberdade, das características sexuais secundárias do sexo masculino (aumento de massa muscular, pilificação, barba, engrossamento da voz, crescimento dos órgãos genitais e produção de espermatozóides), e pela sua manutenção na vida adulta. Os testículos também são o local de produção dos espermatozóides, as células reprodutoras masculinas.
O câncer do testículo, que é a forma mais comum de câncer em homens entre os 15 e 35 anos de idade, pode necessitar de tratamento cirúrgico com a remoção de um ou dois testículos. A diminuição ou ausência de testosterona que surge então (chamada hipogonadismo) pode levar à perda de desejo sexual, impotência, alterações da imagem corporal, perda da massa óssea e da força muscular e transtornos do humor.
Os homens possuem 2 glândulas reprodutivas gêmeas, chamadas testículos, que produzem o hormônio sexual masculino, a testosterona. A testosterona é responsável pelo aparecimento, na puberdade, das características sexuais secundárias do sexo masculino (aumento de massa muscular, pilificação, barba, engrossamento da voz, crescimento dos órgãos genitais e produção de espermatozóides), e pela sua manutenção na vida adulta. Os testículos também são o local de produção dos espermatozóides, as células reprodutoras masculinas.
O câncer do testículo, que é a forma mais comum de câncer em homens entre os 15 e 35 anos de idade, pode necessitar de tratamento cirúrgico com a remoção de um ou dois testículos. A diminuição ou ausência de testosterona que surge então (chamada hipogonadismo) pode levar à perda de desejo sexual, impotência, alterações da imagem corporal, perda da massa óssea e da força muscular e transtornos do humor.
Timo
O timo é uma glândula necessária no início da vida para o desenvolvimento adequado do sistema de defesa do organismo (sistema imune, ou linfóide). Ele é grande no bebê recém-nascido, e atinge seu tamanho máximo durante a puberdade, mas daí em diante o timo vai sendo progressivamente substituído por gordura, até praticamente desaparecer na vida adulta. O timo secreta fatores humorais, hormônios importantes para a maturação da resposta imunológica.
O timo é uma glândula necessária no início da vida para o desenvolvimento adequado do sistema de defesa do organismo (sistema imune, ou linfóide). Ele é grande no bebê recém-nascido, e atinge seu tamanho máximo durante a puberdade, mas daí em diante o timo vai sendo progressivamente substituído por gordura, até praticamente desaparecer na vida adulta. O timo secreta fatores humorais, hormônios importantes para a maturação da resposta imunológica.
Glândula Pineal
A glândula pineal ainda é alvo de intensos estudos por parte dos cientistas, pois seu funcionamento e sua importância ainda não foram completamente esclarecidos. A pineal fica localizada no interior do cérebro e produz a melatonina, um hormônio que pode influenciar a função dos ovários e testículos e também pode ajudar a controlar os padrões de sono e vigília de um indivíduo.
A glândula pineal ainda é alvo de intensos estudos por parte dos cientistas, pois seu funcionamento e sua importância ainda não foram completamente esclarecidos. A pineal fica localizada no interior do cérebro e produz a melatonina, um hormônio que pode influenciar a função dos ovários e testículos e também pode ajudar a controlar os padrões de sono e vigília de um indivíduo.
Placenta
A placenta, além de fazer a conexão entre a mãe e o feto durante a gravidez, produz vários hormônios que ajudam na manutenção da gestação e no preparo das mamas para a amamentação. Alguns desses hormônios são: a gonadotrofina coriônica humana (hCG), o lactogênio placentário (hPL) e o estrógeno e a progesterona.
A placenta, além de fazer a conexão entre a mãe e o feto durante a gravidez, produz vários hormônios que ajudam na manutenção da gestação e no preparo das mamas para a amamentação. Alguns desses hormônios são: a gonadotrofina coriônica humana (hCG), o lactogênio placentário (hPL) e o estrógeno e a progesterona.
Pele, Fígado e Rins
Esses três órgãos agem em conjunto para produzir a 1,25-di-hidroxi-vitamina D, que é a forma biologicamente ativa da vitamina D. Essa vitamina, juntamente com o paratormônio, age na manutenção dos níveis de cálcio e fósforo no sangue.
Esses três órgãos agem em conjunto para produzir a 1,25-di-hidroxi-vitamina D, que é a forma biologicamente ativa da vitamina D. Essa vitamina, juntamente com o paratormônio, age na manutenção dos níveis de cálcio e fósforo no sangue.
Estômago e Intestino Delgado
O trato digestivo é o maior sistema orgânico relacionado à função endócrina, pois secreta vários hormônios importantes que regulam o metabolismo corporal, tais como a ghrelina e o peptídeo YY3-36, que regulam o apetite e podem ter um papel fundamental na regulação do peso corporal e na gênese da obesidade.
O trato digestivo é o maior sistema orgânico relacionado à função endócrina, pois secreta vários hormônios importantes que regulam o metabolismo corporal, tais como a ghrelina e o peptídeo YY3-36, que regulam o apetite e podem ter um papel fundamental na regulação do peso corporal e na gênese da obesidade.
Tecido Adiposo
O tecido adiposo produz várias substâncias importantes para a regulação dos estoques de energia no corpo, dos quais um dos mais estudados é a leptina, que pode ter ação ainda na regulação da ação da insulina em diversos tecidos.
O tecido adiposo produz várias substâncias importantes para a regulação dos estoques de energia no corpo, dos quais um dos mais estudados é a leptina, que pode ter ação ainda na regulação da ação da insulina em diversos tecidos.
Coração
O coração produz um hormônio chamado peptídeo natriurético atrial, que produz aumento da perda renal de sódio e dilatação dos vasos sangüíneos em resposta a situações de aumento do volume de sangue circulante e aumento da pressão arterial.
O coração produz um hormônio chamado peptídeo natriurético atrial, que produz aumento da perda renal de sódio e dilatação dos vasos sangüíneos em resposta a situações de aumento do volume de sangue circulante e aumento da pressão arterial.
FONTE: http://www.portalendocrino.com.br/sistema_endocrino.shtml