O QUE É A DOENÇA?
A doença de Parkinson foi inicialmente descrita por James Parkinson
em 1817, em um trabalho denominado “An Essay on the Shaking Palsy”, e
que posteriormente, em sua homenagem, seu nome foi dado à doença. Não é considerada uma simples entidade, mas um complexo de sintomas,
caracterizados por uma síndrome parkinsoniana resultante da deficiência
do sistema dopaminérgico nigroestriatal que é um conjunto de células
responsáveis pelos movimentos. A síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo se define pela presença de
quatro sinais cardinais: tremor de repouso, rigidez, lentificação dos
movimentos e alteração do equilíbrio. São necessários pelo menos dois
sinais para se diagnosticar uma síndrome parkinsoniana.
EPIDEMIOLOGIA
A doença de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais comuns dos
dias de hoje. Estudos estatísticos quanto à prevalência, que é o total
de casos em uma população em um determinado período mostram que existem
cerca de 180 a 250 doentes por 100.000 habitantes. Quanto à incidência,
que é número de casos novos de uma doença dentro de um período,
estima-se em 100 a 200 casos por cada 100.000 habitantes. Com o aumento
da idade acomete cerca de 1-3% da população acima dos 65 anos. No Brasil existem poucas estatísticas. Um estudo epidemiológico
realizado na cidade de Bambuí em Minas Gerais encontrou uma prevalência
de 3,3% em pessoas com idade acima de 65 anos. A doença de Parkinson está presente em todas as regiões do planeta,
acomete homens e mulheres e atinge todas as raças e todas as classes
sócio-econômicas. Os sintomas geralmente se iniciam após os 50 anos, com
média aos 50 anos. Algumas pessoas podem iniciar os sintomas antes dos
40 anos e então chamamos de doença de Parkinson de início precoce.
O QUE CAUSA A DOENÇA DE PARKINSON?
Dentre as doenças que podem se manifestar como parkinsonismo (tremor,
rigidez, bradicinesia e alteração do equilíbrio) a doença de Parkinson é
a mais comum. Outras causas são:
- Medicamentoso (vertigens, doenças psiquiátricas)
- Intoxicações (monóxido de carbono, manganês)
- Problemas circulatórios cerebrais
- Lesões traumáticas cerebrais
- Outras doenças degenerativas: Parkinson atípico
Os sintomas ocorrem devido a uma degeneração de neurônios que contém
dopamina. A dopamina é um neurotransmissor (substancia química) e é
responsável por transmitir mensagens entre células nervosas. A redução
da dopamina ocorre em uma região dentro do sistema nervoso central que é
denominada parte compacta da substância negra localizada no
mesencéfalo. A dopamina é enviada para outra região do cérebro que se
chama corpo estriado, formando a via nigroestriatal. A dopamina é responsável pela realização dos movimentos voluntários
automáticos, ou seja, são movimentos que não pensamos para realizar e
uma vez estando a dopamina diminuída, os movimentos se tornam difíceis
de serem realizados. A depleção das células dopaminérgicas precede por muitos anos o
aparecimento dos sintomas. Para que estes se manifestem, é necessário
que cerca de 70 – 80 % do sistema dopaminérgico nigro estriatal esteja
lesado. Outras regiões do cérebro também estão acometidas e também outras
substâncias e que são responsáveis pelas alterações denominadas não
motoras que também acontecem na doença. A causa desta degeneração das células dopaminérgicas ainda é
desconhecida. Com o envelhecimento existe uma perda destas células
nervosas, de uma maneira menos lenta do que ocorre na Doença de
Parkinson. Muitas pesquisas têm sido feitas e acreditamos que vários
fatores estão envolvidos como fatores ambientais, genéticos. Apesar de
existirem formas hereditárias da doença de Parkinson, cerca de 20%,
especialmente em casos de início mais jovem, a genética não explica a
maioria dos casos .
SINTOMAS
As manifestações clínicas motoras se caracterizam por tremor,
rigidez, bradicinesia e alteração do equilíbrio. O início dos sintomas é
unilateral nos primeiros anos e o quadro é lento e gradual.
Alguns sintomas podem aparecer antes das manifestações motoras como a
diminuição do olfato, sintomas depressivos, alterações do sono,
constipação intestinal.
O tremor aparece em cerca de 70% dos pacientes como sintoma inicial
afetando principalmente as mãos, mas pode ocorrer nas pernas, queixo. E
ocorre principalmente quando a pessoa está em repouso e relaxada e
melhora com os movimentos. Pode piorar com ansiedade e cansaço fadiga e
desaparece durante o sono.
A rigidez é manifestada por um enrijecimento muscular sendo mais
proeminente nas grandes juntas, e envolve todos os músculos. Pode ser
constante ou apresentar o sinal da roda denteada, como se estivéssemos
lidando com uma engrenagem. A bradicinesia significa que os movimentos estão lentos, dificuldade
em realizá-los podendo ser interrompidos ou realizados incompletamente.
Isto é principalmente observado quando realiza movimentos com as mãos,
pés, levantarem-se de uma cadeira, andar, mudar de posição como, por
exemplo, se virar na cama. Outros movimentos finos com as mãos se tornam difíceis como abotoar,
calçar sapatos. A letra se torna menor (micrografia). A própria rigidez
também contribui para que os movimentos sejam lentos. A bradicinesia não é somente motora, mas também mental, ou seja, há uma lentidão para pensar, dar uma resposta verbal. Existe diminuição da expressão da face, tendência à abertura da boca,
diminuição do piscamento. Os familiares geralmente é quem percebem.
A postura apresenta tendência de flexão da cabeça e tronco para
frente, diminuição dos movimentos dos braços durante o caminhar, como se
estes estivessem grudados no corpo. À medida que a doença progride os
braços e as pernas também vão tendendo a ficar dobrados. Passa a
acontecer a dificuldade de equilíbrio. A marcha se torna lenta, com passos curtos; algumas vezes arrasta um
ou ambos os pés e dificuldade ao se virar. Pode acontecer algumas vezes
de sentir como se o pé estivesse colado no chão. A fala vai se tornando mais lenta e o tom de voz diminui. Outros sinais chamados não motores são seborréia (excesso da camada
de gordura sobre a pele), sudorese excessiva na face, tontura, alteração
de memória, depressão, insônia, hipotensão postural, ansiedade,
dificuldade para engolir, aumento da saliva, dores, cansaço e perda de
peso. Embora seja uma doença progressiva, o curso e prognóstico não são necessariamente iguais para todos os doentes.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é realizado baseado nos achados clínicos. Exames
subsidiários geralmente são realizados quando existem suspeitas de
outras causas.
TRATAMENTO
Não existe ainda cura da Doença de Parkinson, porém existe o
tratamento para aliviar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade
de vida. Podemos utilizar as seguintes medidas no tratamento da doença de
Parkinson: medicamentoso, fisioterapia, fonoterapia, apoio psicológico,
cirúrgico, orientação nutricional e participação de atividades sociais O tratamento farmacológico é baseado na fisiopatologia e os seguintes
medicamentos podem ser utilizados são: levodopa, agonistas
dopaminérgicos, inibidores da enzima MAO-B, amantadina.
A medicação a ser utilizada no tratamento vai depender dos sintomas,
da idade, da atividade que você realiza. Geralmente se inicia com uma
medicação e durante as avaliações dependendo do efeito ou de reações
indesejadas pode ser modificado ou acrescentado mais algum medicamento. Em alguns casos o tratamento cirúrgico é indicado, mas isto também
vai depender de vários fatores que são levados em conta. O tratamento
cirúrgico pode ser feito de duas maneiras: uma é o que chamamos
estereotaxia, que é feita através de uma lesão microscópica em uma
região do cérebro para alívio dos sintomas. Outro procedimento é chamado
estimulação cerebral profunda que se faz através da colocação de
eletrodos que vão emitir sinais elétricos para a região do cérebro
responsável pelo controle dos sintomas motores e isto ajuda aquela
região funcionar melhor. Além disto, é importante a realização de exercícios com orientação de
um profissional fisioterapeuta. Ele vai lhe ensinar os exercícios mais
adequados para o seu problema. O auxílio de um profissional fonoaudiólogo é importante se começam a ocorrer alteração da voz e dificuldade para engolir. A dieta deve ser saudável e constar de todos os elementos como
frutas, vegetais, carnes, cereais, massas em quantidades equilibradas.
Se você tiver alguma restrição devido a alguma outra doença deve sempre
comunicar o seu medico. Existem algumas orientações em relação à
alimentação e a tomada de alguns medicamentos, como por exemplo, a
levodopa que dever ser sempre ingerida longe do horário das refeições. Se você se sentir triste ou deprimido comunique isto ao seu médico,
pois ele poderá medicá-lo adequadamente ou encaminhá-lo a um
profissional da área. O tratamento não é completo sem o apoio da família. A família tem um
papel fundamental na vida de um paciente com Doença de Parkinson no
sentido de sempre apoiá-lo e ampará-lo nos momentos difíceis e também
estimulá-lo para que participe de atividades sociais.
TRANSTORNOS COGNITIVOS E DEMÊNCIA NA DOENÇA DE PARKINSON
Uma das alterações não-motoras mais comuns na doença de Parkinson
(DP) é a demência. Mas, não fiquem preocupados, porque tudo que é feito
na nossa vida tem um lado bom e um lado ruim. A medicina tem remédios e
médicos especialistas, neurologistas, que sabem como fazer diagnóstico
precoce e iniciar tratamento correto, seguro e, além do mais, saber como
gerenciar os remédios durante a evolução da doença, para dar mais
alívio ao paciente e a sua família.
A DP é uma desordem degenerativa do cérebro, progressiva que atinge
pessoas com idades, principalmente entre 60 a 90 anos. A DP é uma doença
cosmopolita, que afeta mais os homens do que as mulheres em uma
proporção de 3:2. Apesar de ter tratamento, a DP ainda não tem cura, mas
é possível prolongar a vida do paciente com uma qualidade de vida
razoavelmente boa, desde que haja diagnóstico precoce e acompanhamento
por profissionais experientes. Isso compreende uma equipe
multidisciplinar, onde o neurologista trabalha com fisioterapeuta,
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, nutricionista,
dentista, professor de trabalhos manuais que envolva arte e o mais
importante profissional não-médico, a família.
A DP é constituída por quatro sintomas capitais: tremor, rigidez,
bradcinesia e instabilidade postural. O tremor caracteriza-se por
aparecer em repouso clínico, ou seja, quando o paciente está com o braço
apoiado em seu colo e distraído, por exemplo, assistindo TV. Mas,
quando o paciente movimenta seu braço para pegar um objeto, por vontade
própria, o tremor diminui ou desaparece. A rigidez que aparece na DP
mostra uma musculatura rígida e dura, dificultando os movimentos nas
atividades de vida diária. A bradcinesia é outro sintoma que se
caracteriza pela lentidão de movimentos quando o paciente levanta de uma
cadeira, principalmente baixa, veste uma camisa, às vezes pede ajuda
para colocar a manga do lado esquerdo, se virar na cama à noite e usar
as cobertas, para falar e pensar. O último sintoma encontrado na DP é a
instabilidade postural que facilita o desequilíbrio com aparecimento de
queda, dificuldade de andar em rua calçada com paralepípedos, subir e
descer escadas, andar em ambientes com pouca luz, etc.
Em 1817, a DP foi descoberta pelo médico inglês James Parkinson, dando-lhe o nome de paralisia agitante: porque apesar de o paciente estar parado ele se mexe devido ao tremor. Na década de 1860, um médico francês, Jean Martin Charcot, descobre outras características na mesma doença e, ainda de forma empírica, inicia droga para seu tratamento, usando compostos de beladona. Na década de 1940, um grupo novo de drogas anticolinérgicas foi usado para tratamento da DP, principalmente para o tremor. Hoje, essas drogas são evitadas quando possível, devido ao seu risco de facilitar o desenvolvimento de demência. Mas, a droga mais importante para o tratamento da DP foi descoberta na década de 1960, chamada de levodopa, a qual até a presente data ainda é o carro chefe do tratamento da DP. Assim, os sintomas motores da DP são tratados até o presente, aliviando o sofrimento do paciente e da família.
Em 1817, a DP foi descoberta pelo médico inglês James Parkinson, dando-lhe o nome de paralisia agitante: porque apesar de o paciente estar parado ele se mexe devido ao tremor. Na década de 1860, um médico francês, Jean Martin Charcot, descobre outras características na mesma doença e, ainda de forma empírica, inicia droga para seu tratamento, usando compostos de beladona. Na década de 1940, um grupo novo de drogas anticolinérgicas foi usado para tratamento da DP, principalmente para o tremor. Hoje, essas drogas são evitadas quando possível, devido ao seu risco de facilitar o desenvolvimento de demência. Mas, a droga mais importante para o tratamento da DP foi descoberta na década de 1960, chamada de levodopa, a qual até a presente data ainda é o carro chefe do tratamento da DP. Assim, os sintomas motores da DP são tratados até o presente, aliviando o sofrimento do paciente e da família.
Muitos anos se passaram para que a ciência tomasse conhecimento de
que a DP também apresenta sintomas e sinais não-motores. Dentre os
sintomas que aparecem antes ou durante aos motores, surgem as alterações
cognitivas e posterior demência associada à DP. Não significa que todas
as pessoas que têm DP desenvolverão demência, mas aquelas que começam a
DP após os 65 anos de idade são as mais tendenciosas a tê-la.
Acredita-se que o percentual de demência após os 65 anos de idade pode
chegar até 80%. Entretanto, em toda a extensão da doença o índice é de
cerca de 40%. Mas, é preciso bom senso para diagnosticar uma demência
associada à DP, demência é uma síndrome e não tem como prová-la com
exame complementar.
Deve ser levado em consideração o que pode ser chamado de demência,
na maioria das vezes, os pacientes têm apenas sintomas cognitivos que
ainda não caracterizam uma demência. Existem duas formas clínicas
clássicas de tipos de sintomas que podem evoluir para demência: síndrome
disexecutiva e a amnéstica.
1. Ao primeiro grupo estão os pacientes com alterações nas funções
executivas, mimetizando uma síndrome de Lewy (uma doença parecida com a
doença de Alzheimer). Isso significa que existem muitas vezes antes de
começarem os sintomas motores os seguintes sintomas: 1. Dificuldade do
paciente de formular um conceito sobre algo que lhe seja dito; 2.
Desatenção, principalmente visual, na organização de suas atividades de
vida diária (o paciente tem tendência à atenção concreta); 3. Falta de
planejamento para organizar uma estratégia mental ou física; 4.
Problemas com a sequência, principalmente para realizar alternâncias.
Associados ao primeiro grupo estão os sintomas visoespaciais,
originados nos lobos parietais. Embora o paciente tenha visão normal,
ele não organiza as imagens no espaço de acordo com o que está vendo,
deixando de realizar uma série de estímulos por não percebê-los. Os
transtornos cognitivos que estão conduzindo o paciente para demência
devem interferir nas atividades de vida diária, independentes dos
sintomas motores da DP.
2. Ao segundo grupo clínico são os sintomas relacionados com a
linguagem. Aqui temos que fazer uma divisão entre linguagem e fala. A
linguagem caracteriza-se por transtorno no pensamento do que é
compreendido e falado. A fala apresenta problemas em quatro setores: 1.
Volume da fala do paciente pode ser hipofônica, sussurrante e afônico;
2. Ritmo da fala contém hesitação, pausas inadequadas, taquifemia e
palilalia; 3. Melodia da fala possui voz monótona, apagada, aprosódica e
sem inflexão; e 4, Articulação das palavras, apresenta articulação
imprecisa e disártria hipocinética. A parte da fala surge em paciente
com DP sem necessariamente está com demência, mas os transtornos da
linguagem aparecem com a demência.
Os problemas com a linguagem são parecidos com aqueles vistos na
doença de Alzheimer, embora não tenha a mesma intensidade. Dois
componentes fazem parte da síndrome: fluência e anomia. A fluência pode
ser verbal e semântica. A fluência verbal é mais prejudicada na DP do
que a fluência semântica. Na fluência verbal, o paciente tem grande
dificuldade de dizer palavras começadas por uma letra durante 180
segundos. A fluência semântica o paciente diz nomes de animais começados
por qualquer letra durante 180 segundos.
A perda de memória recente ocorre pelo fato de o paciente não evocar o
que lhe foi informado, mas que pode ser evocado por meio de uma pista
semântica. O paciente percebe o estímulo visual ou auditivo, registra
esse estímulo no seu cérebro, mas quando é para evocar ele não lembra, a
não ser por meio de uma pista. Isso acontece na fase inicial da
síndrome amnéstica. O outro componente é a anomia ou a incapacidade de
dizer o nome do objeto que é visto. A anomia acontece durante a fala
espontânea ou elaborada após uma pergunta, mas pode ser menos visto na
linguagem automática. Esses sintomas não melhoram com levodopa, mas
podem melhorar com substâncias que pertencem a um grupo chamado de
anticolinesterásicos.
Cada caso de DP, associado aos problemas cognitivos e a demência,
evolui de uma forma diferente tanto na intensidade como na sua forma
clínica. As variações ocorridas no comportamento e na cognição podem
melhorar pela ajuda de medicamentos e, principalmente, pelo equilíbrio
da dinâmica familiar. O apoio da família é fundamental para um
desenrolar equilibrado, quando a família aceita a DP no seu ente
querido, esse comportamento transforma-se em um ato de amor. Os pais
sempre foram exemplos de responsabilidade e de autoridade dentro do seio
familiar, os baluartes na formação e na construção da estrutura da
família, agora têm seus papeis invertidos e dependentes de filhos,
netos, irmãos, etc. Para os filhos e cônjuges a inversão de papeis é uma
tarefa muito difícil. Primeiro pelo choque afetivo e segundo pela
mudança causada na vida de todos que habitam o mesmo lar.
Nessa situação, se faz necessário a orientação de um psicólogo,
experiente no assunto, para ajudar os familiares a lidar com os
conflitos emocionais. A instalação das dificuldades oferecidas pelo
paciente implica na mudança de valores e atribuições para outros. A
inversão de responsabilidades dos demais contribui para aflorar todos os
tipos de medo, os quais se projetam na outra pessoa como dor,
ansiedade, tristeza, constrangimento, angústia, amarguras, etc. Algumas
pessoas reagem se distanciando do problema com justificativas, enquanto
outras se aproximam do problema amenizando as suas culpas. As reações de
cada pessoa geralmente estão vinculadas a história de vida de cada uma,
e para elas, o que elas acreditam existe.
TRATAMENTO GRATUITO
O Ministério da Saúde através de suas políticas de saúde
disponibiliza no Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para a Doença
de Parkinson. Estes medicamentos estão divididos em 2 grupos. O
primeiro grupo são medicamentos disponibilizados pelas Farmácias de Alto
Custo das Secretarias Estaduais de Saúde sendo eles:
- Amantadina 100 mg
- Bromocriptina 2,5 mg e 5 mg
- Cabergolina 0,5 mg
- Entacapona 200 mg
- Pramipexol 0,125 mg, 0,25 mg e 1 mg
- Selegilina 5 mg e 10 mg
- Tolcapona 100 mg
O segundo grupo de medicamentos é disponibilizado através dos postos municipais de saúde, sendo eles:
- Biperideno 2 mg
- Biperideno 4 mg
- Levodopa + benserazida 200/50 mg
- Levodopa + benserazida 100/25 mg
- Levodopa + carbidopa 250/25 mg
- Levodopa + carbidopa 200/50 mg
- Fonte: www.vivabemcomparkinson.com.b