quarta-feira, 21 de outubro de 2009

GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS


CICLOSPORINA Ref. SANDIMMUN NEORAL FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Cápsula - 25mg, 50mg e 100mg
Solução oral - 100mg/ml
INDICAÇÕES
Imunossupressor em transplantes. Indicado em doenças autoimunes resistentes aos corticosteróides ou outra terapia convencional: psoríase severa, artrite reumatóide severa, síndrome nefrótica, dermatite atópica resistente severa.
POSOLOGIA
A dosagem e a duração da terapia dependerão da idade e do tipo de transplante, e deverão ser
ajustadas à função renal do paciente. 25mg a 100mg VO, em dose única a intervalos de 24h. Transplantes: 10 a 15mg/kg de 4h a 12h antes da cirurgia. Repetida a cada 24h por 1 a 2 semanas. Reduzir semanalmente até a dose de manutenção de 3mg a 10mg/kg. Transplante de medula: é utilizada a infusão intravenosa (apresentação farmacêutica não disponível no momento, como Genérico) no dia anterior à cirurgia, seguida de uso oral de 12,5mg a 15mg/kg/dia, nas duas semanas pós-transplante. O tratamento de manutenção é feito com 12,5mg/kg/dia VO, por 3 a 6 meses.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à ciclosporina. Hipertensão arterial e infecções não controladas. Câncer.
EFEITOS ADVERSOS
Efeito dose-dependente decorrente do aumento de creatinina e uréia. Nefrotoxicidade. Hepatotoxicidade. Neurotoxicidade. Hipertricose. Hiperplasia gengival. Indução de hipertensão
arterial. Náusea, vômito, anorexia, diarréia, dor abdominal e colite. Hipomagnesemia, hipocalemia ou hipercalemia, hiperuricemia, hipercolesterolemia. Sensação de queimação em pés e mãos. Fraqueza muscular, cãibras, miopatia. Tremor, tonturas, cafaléia. Parestesia, convulsões, confusão, fadiga. Aumento de peso. Dismenorréia ou amenorréia. Ginecomastia. Reações de hipersensibilidade. Trombocitopenia. Pancreatite. Suscetibilidade a infecções. Aumento de distúrbios linfoproliferativos e câncer.
INTERAÇÕES
Fenobarbital, fenitoína, cotrimazol e rifampicina induzem o metabolismo da ciclosporina, acelerando sua depuração. A concentração plasmática é aumentada em presença de antagonistas de cálcio, alopurinol, amiodarona, doxiciclina, anfotericina B, cloroquina, eritromicina e cetoconazol. Progestogênios inibem o metabolismo. Aumenta a concentração plasmática da nifedipina e prednisolona. Inibidores da ECA e diuréticos retentores de potássio aumentam o risco de hipercalemia.
PRECAUÇÕES
Gravidez. Lactação. Porfiria. Monitorizar níveis séricos para evitar toxicidade ou risco de rejeição. Evitar uso de drogas potencialmente nefrotóxicas. Monitorizar a função renal; pode necessitar de ajuste de dose ou interrupção do tratamento. Monitorizar função hepática, pressão arterial, hiperuricemia, potássio sérico. Dosagens de triglicerídeos antes e durante o tratamento.
Aumento do risco de câncer de pele em pele em pacientes sob terapia (ultravioleta, radioterapia, outros imunossupressores) para severa psoríase.

DOBUTAMINA (CLORIDRATO) Ref. DOBUTREX FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Solução injetável - 250mg
INDICAÇÕES
Como suporte inotrópico em quadros de baixo débito cardíaco em infarto agudo do miocárdio,
cardiomiopatias, cirurgia cardíaca e septicemias, quando a pressão arterial for acima de 70 mmHg e
a pressão capilar pulmonar for ³ 18 mmHg, sem sinais de choque.
POSOLOGIA
Utilizado em infusão IV.
Neonatos: 2mg a 15mg/kg/minuto, em função da resposta terapêutica.
Crianças e adultos: 2,5mg a 20mg/kg/minuto até um máximo de 40mg/kg/minuto. A velocidade de
administração e a duração da terapia devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à droga.
EFEITOS ADVERSOS
Aumento da freqüência cardíaca ou da pressão arterial, dor torácica, angina do peito, arritmias
ventriculares. Aumento da freqüência ventricular em pacientes com flutter ou fibrilação atrial. Cãibras
e parestesias. Cefaléia. Náusea e vômito.
INTERAÇÕES
Eficácia diminuída quando associado a bloqueadores beta-adrenérgicos.
Toxicidade aumentada com possibilidade de arritmias ventriculares severas quando associada a
ciclopropano e halotano.
PRECAUÇÕES
Usar com cautela em estenose subaórtica hipertrófica idiopática.
Extravasamento com infiltração da infusão pode determinar necrose dérmica.
Corrigir hipovolemia antes de iniciar a infusão.

METRONIDAZOL Ref. FLAGYL FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido revestido - 250mg e 400mg
Gel vaginal - 100mg/g
Suspensão oral - 40mg/ml (Benzoilmetronidazol)
INDICAÇÕES
Tratamento da giardíase, amebíase e tricomoníase. Diarréia causada por microsporídeos em pacientes
com aids. Colite pseudomembranosa. Infecções por Helicobacter pylori, em associação com
amoxicilina ou claritromicina e omeprazol.
POSOLOGIA
O esquema terapêutico varia de acordo com as indicações.
Tricomoníase
500mg (5g do gel) por via vaginal, à noite, durante 10 a 20 dias.
2g VO, em dose única, ou 250mg VO, 2 vezes ao dia, por 10 dias; ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, por
7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.
Crianças: 15mg a 30mg/kg/dia, divididos em 8/8h, durante 7 dias.
Vaginite e uretrite por G. vaginalis 2g VO, em dose única, no 1º e 3º dia, ou 400mg a 500mg VO,
2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.
Giardíase
Adulto: 250mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 dias, ou 2g VO, em dose única.
Crianças abaixo de 10 anos: utiliza-se metade desta dose.
Tratamento do H. pylori: 750mg a 1g/dia VO, durante 7 a 14 dias (usado em associação com outras drogas).
Amebíase intestinal e balantidíase extra-intestinal: 750mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
Crianças: 35mg a 50mg/kg/dia, dividido em 8/8h, durante 10 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade ao metronidazol ou a outro derivado imidazólico.
Gestação no primeiro trimestre.
EFEITOS ADVERSOS
Anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e sabor metálico na boca. Cefaléia, tonturas,
vertigens, convulsão, confusão mental, alucinações e insônia. Prurido e urticária. Colúria. Neuropatia periférica e parestesias. Leucopenia e trombocitopenia.
INTERAÇÕES
Uso de bebidas alcoólicas pode causar efeito antabuse (náusea, vômitos intensos, cefaléia, confusão
mental, estado psicótico). Potencializa o efeito anticoagulante da warfarina. Barbitúricos e prednisona:
diminuem a meia-vida. Hidróxido de alumínio e colestiramina: diminuem a absorção do metronidazol.
PRECAUÇÕES
Pacientes com antecedentes de discrasia sanguínea. Gravidez e lactação. Disfunção cardíaca ou
hepática grave. Reduzir a dose em pacientes com insuficiência hepática. Em amebíase intestinal recomenda-se ingestão do medicamento após as refeições, para manter a concentração no intestino grosso.

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO Ref. ASPIRINA FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido - 500mg
INDICAÇÕES Analgésico, antitérmico e antiinflamatório. Usado na profilaxia do infarto do miocárdio e em episódios isquêmicos transitórios.
POSOLOGIA
Adultos e crianças acima de 12 anos: 500mg VO, de 4/4h. Não exceder 4g/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos salicilatos e/ou antiinflamatórios não esteroidais. Pacientes com discrasias
sanguíneas, risco hemorrágico e antecedentes de úlcera péptica, gastrite e hepatopatia grave. Tratamento prolongado com anticoagulantes ou antiplaquetários.
EFEITOS ADVERSOS
Náusea, vômito, dispepsia, dor, desconforto epigástrico, pirose. Ulceração gastrointestinal em
tratamentos prolongados. Anemia hemolítica, rash cutâneo, urticária, choque anafilático, broncoespasmo. Diminuição da função renal. Tratamento prolongado ou overdose pode causar
salicilismo caracterizado por zumbido, cefaléia, vertigem e confusão. Síndrome de Reye em crianças com influenza viral ou varicela.
INTERAÇÕES
Diminui as concentrações séricas dos antiinflamatórios não esteroidais (AINES) e pode antagonizar os efeitos da probenecida e fenilbutazona. Potencializa os efeitos do metotrexate, warfarina, buspirona. Acidificantes urinários (ácido ascórbico, fosfato sódico ou potássico, cloreto de amônio) aumentam as concentrações plasmáticas de salicilato, por diminuir sua excreção. Uso simultâneo com AINES pode aumentar o risco de hemorragias. Ingestão concomitante com álcool pode ocasionar hemorragia gastrointestinal e aumentar o tempo de sangramento.
PRECAUÇÕES
Tomar preferencialmente após as refeições. Usar com cautela em pacientes com insuficiência
hepática, deficiência de vitamina K, no pré-operatório e em idosos. Pacientes com história de asma brônquica (podem vir a apresentar crise asmática, edema de Quincke ou urticária). Gravidez: no último trimestre pode prolongar o trabalho de parto e contribuir com o sangramento fetal e materno.

DIPIRONA (SÓDICA) Ref. NOVALGINA
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Solução injetável - 500mg/ml
Solução oral - 500mg/ml
INDICAÇÕES
Antitérmico e analgésico.
POSOLOGIA
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas VO, 4 vezes ao dia. Adultos: 500mg IM, de 6/6h. Crianças: 1 gota/kg (ou a critério médico) VO, 4 vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos, porfiria hepática e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.
EFEITOS ADVERSOS
Discrasias sangüíneas, agranulocitose, leucopenia e aplasia medular. Em pacientes sensíveis,
independente da dose, pode determinar reações de hipersensibilidade, tipo eritema, angioedema e asma. Doses elevadas podem provocar sintomas de intoxicação: vertigem, hiperventilação, rubor cutâneo, hemorragia digestiva.
INTERAÇÕES
Diminui o nível sérico da ciclosporina.
Hipotermia grave pode ocorrer em associação com clorpromazina.
PRECAUÇÕES
Solução oral contém açúcar, devendo ser utilizada com cuidado em diabéticos. Uso deve ser evitado em crianças com menos de 3 meses ou com menos de 5 kg, pela possibilidade de alteração na função renal. Evitar uso na gravidez. Lactação deve ser suspensa até 48h após o uso da dipirona. Monitorar comprometimento da medula óssea.

PARACETAMOL Ref. TYLENOL FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido revestido - 500mg/750mg
Solução oral - 200mg/ml
INDICAÇÕES
Analgésico e antitérmico.
POSOLOGIA
Adultos e crianças acima de 12 anos: 750mg VO, de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 4g/dia.
Crianças: 10mg a 15mg/kg/dose VO, até 5 vezes ao dia. Não exceder 2,6g/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à droga. Pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.
EFEITOS ADVERSOS
Geralmente raros, mas podem ocasionar agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque anafilático). O uso abusivo e prolongado pode produzir nefropatias, pancreatites e insuficiência hepática.
INTERAÇÕES
Aumento da toxicidade hepática quando associado com barbitúricos, carbamazepina, hidantoína,
sulfimpirazona zidovudina, ingestão crônica e excessiva de álcool. Rifampicina diminui o efeito analgésico do paracetamol.
Potencializa o efeito de anticoagulantes cumarínicos.
PRECAUÇÕES
Administrar com cautela em pacientes mal-nutridos ou alcoólatras: pode ocasionar hepatotoxicidade grave, mesmo em uso de doses terapêuticas. Monitorizar a função hepática com o uso prolongado. Pacientes com insuficiência renal devem ter ajustado o intervalo entre as doses. Ocorrendo reação de hipersensibilidade, deve ser suspenso imediatamente. Administração com alimentos ricos em carboidratos pode retardar sua absorção. Não usar no primeiro trimestre da gravidez.

ETOMIDATO
Ref. HYPNOMIDATE
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Solução injetável - 2mg/ml
INDICAÇÕES
Indução e suplementação de anestesia geral.
POSOLOGIA
Individualizada. Geralmente administrado por via IV.
Dose de indução: 0,1mg a 0,4mg/kg IV, administrado durante 30 a 60 segundos.
Dose de infusão contínua: 0,5mg a 1mg/min (10μg a 20μg/kg/min). A administração deve ser lenta.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade ao fármaco. Gravidez. Lactação. Crianças abaixo de 10 anos.
EFEITOS ADVERSOS
Dor no local da injeção. Tromboflebite. Náusea e vômito no pós-operatório. Apnéia transitória (15 a
20 segundos) pode ocorrer durante a indução, hipoventilação, hiperventilação, laringoespasmo.
Taquicardia, bradicardia, arritmias, hipertensão ou hipotensão arterial. Mioclônus, movimentos
tônicos, movimentos oculares. Supressão adrenocortical, inclusive com dose única.
INTERAÇÕES
Efeitos cardiovasculares e depressor do sistema nervoso central potencializados por outros sedativos,
narcóticos, anestésicos e anti-hipertensivos.
PRECAUÇÕES
Usar com cautela em pacientes com epilepsia focal. O mioclônus, que ocorre freqüentemente, pode ser reduzido com a pré-medicação com opióides e benzodiazepínicos. Usar veias calibrosas para administração (a dor é mais freqüente em pequenas veias).

LIDOCAÍNA (CLORIDRATO)
Ref. XYLOCAÍNA
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Gel tópico - 2% (20mg/g)
Solução injetável - 20mg/ml
INDICAÇÕES
Anestesia local em procedimentos envolvendo uretra, cavidade oral. Como lubrificante para entubação
endotraqueal.
POSOLOGIA
Aplicar o gel na área a ser anestesiada, quando necessário. Não repetir dentro de 2 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida.
EFEITOS ADVERSOS
A toxicidade é similar à observada com outros agentes anestésicos locais e, em geral, é dosedependente.
As reações adversas sistêmicas podem ocorrer por dosagem excessiva, rápida absorção
através das membranas mucosas ou por reações de hipersensibilidade, idiossincrasia e intolerância.
Reações adversas mais comuns: delírio, tonturas, visão turva, tremores seguidos por sonolência,
convulsões, inconsciência. Hipotensão, bradicardia, depressão do miocárdio, diminuição do débito
cardíaco, bloqueio cardíaco, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular, fibrilação
ventricular e parada cardíaca. Paralisia dos membros inferiores, perda do controle esfincteriano.
Reações alérgicas como urticária, edema ou reações anafilactóides.
INTERAÇÕES
Potencializa os efeitos tóxicos dos antiarrítmicos Classe I (tocainamida, por ex.).
Outros anestésicos locais podem potencializar a ocorrência de efeitos sistêmicos.
PRECAUÇÕES
Pacientes com doença hepática grave devido à reduzida capacidade de metabolização dos anestésicos
locais oferecem maior risco para o desenvolvimento de concentrações plasmáticas tóxicas.
Pacientes debilitados, idosos, gravemente enfermos e crianças podem ser mais sensíveis ao
medicamento, bem como pacientes com insuficiência hepática e/ou renal.

PROPOFOL
Ref. DIPRIVAN
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Emulsão injetável - 10mg/ml
INDICAÇÕES
Indução e manutenção de anestesia geral. Sedação.
POSOLOGIA
Dose de indução: 1,5mg a 2,5mg/kg IV, administrados numa taxa de 20mg a 40mg a cada 10 segundos. Crianças acima de 1 mês, administrar lentamente até obter resposta anestésica. Dose de manutenção: 25mg a 50mg IV, repetidos de acordo com a resposta do paciente; ou 4mg a 12mg/kg/h, por infusão venosa. Crianças acima de 3 anos: 9mg a 15mg/kg/h.
Dose de sedação em UTI: 0,3mg a 4mg/kg/h administrados por infusão. Não é recomendado em
pacientes abaixo de 16 anos. Dose de sedação cirúrgica ou procedimentos diagnósticos: 0,5mg a 1mg/kg IV, administrado durante 1 a 5 minutos. Manutenção da sedação: 1,5mg a 4,5mg/kg, administrados por infusão. Adicionalmente 10mg a 20mg, administrados por infusão, se for necessária uma rápida sedação.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade ao fármaco ou aos componentes da emulsão. Quando não for possível manter as vias aéreas pérvias (tumor da laringe ou faringe, por ex.). Gravidez. Lactação.
EFEITOS ADVERSOS
Dor no local da injeção. Reações de hipersensibilidade. Convulsões e recuperação pós-anestésica
lenta. Bradicardia, ocasionalmente profunda.
INTERAÇÕES
Efeitos cardiovasculares e depressor do sistema nervoso central potencializados por outros sedativos, narcóticos, anestésicos e anti-hipertensivos.
PRECAUÇÕES
Usar com extrema cautela em cirurgias da boca, faringe, laringe, idosos, pacientes com insuficiência circulatória aguda, fração de ejeção <50%, style="text-align: justify;">visão turva. Boca seca, constipação, diarréia, náusea, vômito e alterações do apetite. Efeitos paradoxais como agitação, insônia, ansiedade, depressão e agressividade podem ocorrer, notadamente em idosos. Taquicardia e dor torácica. Depressão respiratória. Hiperventilação. Congestão nasal. Discrasias sangüíneas. Elevação das enzimas hepáticas. Reações de
hipersensibilidade. Redução da libido.
INTERAÇÕES
Potencializa efeitos de outros depressores do SNC. Associado a opióides, produz depressão grave.
Anti-histamínicos, álcool, anestésicos, analgésicos opióides e relaxantes musculares potencializam o seu efeito sedativo. Aumenta o efeito hipotensor de medicamentos anti-hipertensivos.
PRECAUÇÕES
Como os demais benzodiazepínicos, recomendam-se avaliações hematimétricas e testes da função hepática periódicos nos pacientes sob terapia a longo prazo com o lorazepam. Os pacientes que operam máquinas e veículos devem ser orientados do risco de ocorrerem acidentes. Uso prolongado pode ocasionar reações de abstinência e dependência, razão pela qual a suspensão
da droga deve ser gradual. Usar com cautela em gestantes e durante amamentação.

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO
Ref. PEPSAMAR
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Suspensão oral - 61,5mg/ml
INDICAÇÕES
Hiperacidez. Refluxo gastroesofágico. Gastrite. Úlcera péptica. Hérnia de hiato. Tratamento de
hiperfosfatemia.
POSOLOGIA
Adulto: 300mg a 500mg VO, 4 vezes ao dia, entre as refeições e ao deitar.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos sais de alumínio. Hipofosfatemia. Porfiria. Menor de 6 anos. Pacientes com
obstrução intestinal. Gravidez e lactação.
EFEITOS ADVERSOS
Constipação intestinal, cãibras abdominais, náusea, vômito, descoloração das fezes. Hipofosfatemia,
hipomagnesemia.
INTERAÇÕES
Pode reduzir a absorção de indometacina, preparações contendo ferro, isoniazida, alopurinol,
benzodiazepínicos, deflazacorte, penicilamina, fenotiazinas, sulipiridas, antagonistas dos receptores
H2, cetoconazol, itraconazol, inibidores da ECA, losartan, azitromicina, cefaclor, ciprofloxacina,
norfloxacina, rifampicina, tetraciclinas, fenitoína, gabapentina, cloroquina, hidroxicloroquina,
zalcitabina, bifosfonatos, digoxina, salicilatos, lansoprazol e difluzinal.
Aumenta a excreção urinária de salicilatos.
Pode aumentar a irritação gástrica com medicamentos de liberação entérica.
PRECAUÇÕES
Pode ocorrer intoxicação alumínica e osteomalácea em pacientes com uremia.
Usar com cautela na insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, edema, cirrose, dietas
hipossódicas, presença de hemorragia gastrointestinal.
Idosos apresentam maior incidência de constipação.

ISOTRETINOÍNA
Ref. ROACUTAN
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Cápsula gelatinosa mole - 10mg e 20mg
INDICAÇÕES
Tratamento de formas graves de acne (nódulo-cística) e acnes resistentes a terapêuticas anteriores.
POSOLOGIA
Deve ser iniciado com 0,5mg/kg/dia VO. A dose pode variar de 0,5mg a 1mg/kg VO.
Formas graves de acne podem necessitar de doses diárias maiores até 2mg/kg.
CONTRA-INDICAÇÕES
Gravidez ou potencial de engravidar durante o tratamento. Lactação. Insuficiência renal ou hepática.
Hipervitaminose A. Hiperlipidemia severa.
Hipersensibilidade aos parabenos, vitamina A e outros retinóides.
EFEITOS ADVERSOS
Secura de pele e mucosas. Conjuntivite, opacidade da córnea e intolerância a lentes de contato.
Fotossensibilidade, exantema, prurido, dermatite facial, paroníquia, distrofia ungueal, alopécia
reversível e hiperpigmentação. Artralgia, mialgia e dor óssea. Cefaléia, depressão, fadiga e hipotermia.
Náusea. Relatos de colite, ileíte e hemorragia gastrointestinal.
Trombocitopenia, hematúria. Proteinúria. Linfadenopatia.
INTERAÇÕES
Paciente em uso de tetraciclinas (risco de hipertensão intracraniana).
PRECAUÇÕES
Lactação. Crianças. Idosos.
Em pacientes de alto risco (diabetes, obesidade, alcoolismo ou distúrbios do metabolismo lipídico)
que se submetem ao tratamento com isotretinoína, serão necessárias avaliações laboratoriais
freqüentes.

TICLOPIDINA (CLORIDRATO)
Ref. TICLID
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido revestido - 250mg
INDICAÇÕES
Prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com antecedentes de isquemia cerebral
transitória. Doença aterosclerótica. Proteção de enxertos aorto-coronários. Claudicação intermitente.
POSOLOGIA
Adulto: 250mg VO, 1 ou 2 vezes ao dia, durante as refeições.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à ticlopidina. Diátese hemorrágica, sangramento ativo, risco de sangramento,
incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico e úlcera péptica em atividade. História de
leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose. Insuficiência hepática.
EFEITOS ADVERSOS
Manifestações hemorrágicas, neutropenia e agranulocitose. Raros casos de aplasia de medula óssea,
pancitopenia, púrpura trombocitopênica trombótica e casos isolados de trombocitopenia. Náusea e
diarréia. Alterações da função hepática, icterícia colestática e elevação de transaminases. Elevação do
colesterol e triglicerídeos. Reações de hipersensibilidade, incluindo vasculite, síndrome lúpica, rash e
prurido cutâneo.
INTERAÇÕES
Ação diminuída quando associada com antiácidos, corticosteróides.
Diminui o efeito da digoxina e da ciclosporina.
Aumenta a toxicidade da teofilina.
Antiinflamatórios não esteroidais (incluindo aspirina) e anticoagulantes orais aumentam o potencial
de hemorragias.
PRECAUÇÕES: Pacientes com risco de sangramento. Monitorizar leucograma e suspender a ticlopidina se a contagem global de neutrófilos <1200/mm3 ou a contagem de plaquetas <80.000/mm3.

DEXCLORFENIRAMINA
(MALEATO)
Ref. POLARAMINE
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Solução oral 0,4mg/ml
INDICAÇÕES
Alívio sintomático de algumas manifestações alérgicas, como: dermatites atópicas ou de contato,
eczemas alérgicos, asma brônquica, rinites vasomotoras, urticária, angioedema, reações a drogas,
soros, sangue, picadas de insetos e pruridos de origem não específica.
POSOLOGIA
Crianças de 2 a 6 anos: 1,25ml a 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Ajustar dose de acordo com a resposta do paciente. Máximo 3mg/dia. Crianças de 6 a 12 anos: 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 6mg/dia. Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5ml VO, 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar a dose máxima de 12mg/dia. Para alguns pacientes, a dose máxima diária de 6mg é suficiente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou a fármacos de estrutura química
similar. Pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO. Prematuros ou recém-nascidos.
EFEITOS ADVERSOS
Podem ocorrer sonolência discreta ou moderada, vertigens, hipotensão, náusea, vômito, azia,
diarréia, constipação, poliúria, dificuldade de micção, boca seca, ataxia, sedação, agitação, tontura,
zumbidos, fadiga, euforia, nervosismo, insônia, sudorese, tremores, perda de apetite, diplopia,
cefaléia, leucopenia, agranulocitose, urticária e choque anafilático.
INTERAÇÕES
Os inibidores da MAO prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos, podendo ocorrer hipotensão severa. Álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores centrais podem potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina. Os efeitos anticolinérgicos se agravam com uso simultâneo de neurolépticos, antidepressivos, antiparkinsonianos e inibidores da MAO. A ação de anticoagulantes orais pode ser reduzida pelos anti-histamínicos.
PRECAUÇÕES
Deve ser usado com cautela em pacientes com aumento da pressão intra-ocular, úlcera péptica
estenosante, obstrução piloro-duodenal, hipertrofia prostática e obstrução do colo vesical, doenças cardiovasculares, entre as quais hipertensão, nos pacientes com asma brônquica, hipertireoidismo e diabetes mellitus. Recomenda-se evitar atividades que exijam estado de alerta como dirigir, operar máquinas, etc. Os anti-histamínicos têm efeito aditivo com o álcool e outros depressores do SNC como sedativos, hipnóticos e tranqüilizantes. Pode causar excitação em crianças de baixa idade e maior sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos. Uso na gravidez: a experiência com essa substância em pacientes grávidas não é suficiente para provar sua segurança com relação ao desenvolvimento fetal. Não foi estabelecido se a formulação é excretada em leite materno.

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO) + BETAMETASONA Ref. CELESTAMINE
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Xarope - 0,4mg/ml + 0,05mg/ml
INDICAÇÕES
Tratamento adjuvante de algumas manifestações alérgicas respiratórias como: asma brônquica e
rinite alérgica. Dermatites atópicas ou de contato, eczemas alérgicos, urticária, angioedema, reações a drogas, soros, sangue, picadas de insetos e pruridos de origem não específica.
POSOLOGIA
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5ml a 10ml VO, 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar a dose
máxima de 40ml/dia. Crianças de 6 a 12 anos: 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 20ml/dia. Crianças de 2 a 6 anos: 1,25ml a 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 10ml/dia. A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou a fármacos de estrutura química
similar à dexclorfeniramina e/ou betametasona. Infecções sistêmicas. Crianças abaixo de 2 anos.
Pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO.
EFEITOS ADVERSOS
Podem ocorrer sonolência discreta ou moderada, vertigens, ataxia, sedação, agitação, tontura,
zumbidos, fadiga, euforia, nervosismo, insônia, sudorese, tremores. Diplopia, aumento da pressão
intra-ocular, cefaléia. Boca seca, alterações do apetite, náusea, vômito, azia, diarréia, constipação e distensão abdominal. Poliúria e dificuldade de micção. Leucopenia e agranulocitose. Tromboembolismo e tromboflebite. Reações de hipersensibilidade. Distúrbios eletrolíticos.
INTERAÇÕES Álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores centrais podem potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina. Efeitos anticolinérgicos se agravam com uso simultâneo de neurolépticos, antidepressivos, antiparkinsonianos e inibidores da MAO. Alteração da ação de anticoagulantes orais. Antagonismo dos efeitos de anti-hipertensivos, drogas hipoglicemiantes e diuréticos. Fenitoína, fenobarbital, efedrina e rifampicina podem aumentar o metabolismo da betametasona. Diuréticos e anfotericina B aumentam risco de hipocalemia. Pode aumentar a possibilidade de arritmias ou toxicidade ao digital associada à hipocalemia. Pode inibir a resposta à somatotrofina e reduzir os efeitos de salicilatos, vacinas e toxóides. Os efeitos combinados com drogas antiinflamatórias não esteróides ou álcool podem resultar em aumento da ocorrência ou gravidade de ulceração gastrointestinal.
PRECAUÇÕES
Usar com cautela em pacientes com herpes ocular, glaucoma, hipotireoidismo, úlcera péptica, cirrose, colite ulcerativa, obstrução piloro-duodenal, insuficiência renal, hipertrofia prostática, obstrução do colo vesical, doenças cardiovasculares, infecções bacterianas, abscessos, diverticulite, osteoporose, distúrbios convulsivos, miastenia gravis e diabetes mellitus. Recomenda-se evitar atividades que exijam estado de alerta, como dirigir, operar máquinas, etc.
Pode causar excitação em crianças de baixa idade e maior sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos. Uso na gravidez: a experiência com essa substância em pacientes grávidas não é suficiente para provar sua segurança com relação ao desenvolvimento fetal. Não foi estabelecido se a formulação é excretada em leite materno. A pressão arterial, peso, exames laboratoriais rotineiros, incluindo glicemia e potássio, devem ser avaliados em períodos regulares.
A retirada brusca da medicação, após uso prolongado, pode causar insuficiência corticoadrenal secundária, cujo risco é minimizado pela redução gradual da dosagem.

LORATADINA Ref. CLARITIN FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Xarope - 1mg/ml
Comprimido - 10mg
INDICAÇÕES
Alívio dos sintomas associados com rinite alérgica (coriza, espirros, prurido nasal, ardor e prurido
ocular). Urticária e outras afecções dermatológicas alérgicas.
POSOLOGIA
Adultos e crianças acima de 6 anos: 10mg VO, 1 vez ao dia. Crianças de 2 a 6 anos: 5mg VO, 1 vez ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES
Crianças menores de 2 anos. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
REAÇÕES ADVERSAS
Fadiga, cefaléia, tontura, sonolência, ansiedade e depressão. Boca seca, náusea e gastrite. Prurido. Hipotensão, hipertensão, palpitação e taquicardia. Faringite e dispnéia. Reações adversas raras: alopécia, anafilaxia e função hepática anormal. Em estudos clínicos pediátricos controlados, a incidência de cefaléia, sedação, nervosismo, relacionados ao tratamento, foi similar à do placebo.
INTERAÇÕES
Aumento nas concentrações plasmáticas após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina. Medicamentos inibidores do metabolismo hepático devem ser administrados com cautela, uma vez que podem inibir o metabolismo da loratadina.
PRECAUÇÕES
Testes laboratoriais: anti-histamínicos devem ser suspensos cerca de 48h antes de qualquer prova cutânea.
A segurança em crianças abaixo de 2 anos ainda não foi estabelecida. Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de loratadina, 5mg/dia ou 10mg VO, em dias alternados. Gravidez e lactação: não está estabelecido se há riscos.

FOLINATO DE CÁLCIO Ref. LEUCOVORIN FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido - 15mg Pó liofilizado para solução injetável - 50mg
INDICAÇÕES
Anemia megaloblástica por deficiência de ácido fólico. Tratamento da overdose de antagonistas do ácido fólico. Antídoto para antagonistas do ácido fólico (metotrexato).
POSOLOGIA
No tratamento da anemia megaloblástica: 1mg/dia IM. Tratamento da overdose por antagonistas de ácido fólico: 2mg a 15mg/dia VO, durante 3 dias, ou 5mg VO, a cada 3 dias. No tratamento do câncer colo-retal: 20mg/m2 IV, seguidos por 5-fluorouracil durante 5 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Anemia perniciosa e outras anemias megaloblásticas secundárias à falta de vitamina B12.
EFEITOS ADVERSOS
Reações alérgicas do tipo eritema, rash cutâneo, prurido, urticária, trombocitoperia e reações
anafilactóides. Ocorrência rara de pirexia após uso parenteral.
INTERAÇÕES
Pode interferir na ação de antiepilépticos, aumentando as crises epilépticas em crianças. Pode reduzir os níveis séricos de primidona, fenobarbital e fenitoína. Pode reduzir o efeito do metrotexato intratecal e aumentar a toxicidade do 5-fluorouracil.
PRECAUÇÕES
Uso durante a gravidez e lactação somente quando absolutamente necessário. Na overdose de antagonistas do ácido fólico (metotrexato, por exemplo), deve ser administrado o mais rápido possível; porque quanto menor for o intervalo, melhor será o efeito.

DILTIAZEM (CLORIDRATO) Ref. CARDIZEM FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido revestido - 30mg e 60mg Cápsula gelatinosa - 90mg e 120mg
INDICAÇÕES
Anti-hipertensivo e antianginoso.
POSOLOGIA
Hipertensão arterial: 60mg a 120mg VO, 3 vezes ao dia, antes das refeições, até a dose máxima de 360mg/dia.
Angina do peito: 30mg VO, 4 vezes ao dia, antes das refeições, até a dose máxima de 360mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade ao diltiazem. Gravidez. Hipotensão arterial severa (sistólica <90mmHg). Bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus na ausência de marca-passo artificial funcionante. Doença do nó sinusal. Infarto agudo do miocárdio. Congestão pulmonar.
EFEITOS ADVERSOS
Bradicardia, bloqueio atrioventricular. Tontura, cefaléia, rubor facial, secura na boca, náusea e fraqueza. Mais raramente podem ocorrer insuficiência cardíaca, palpitações, distúrbios do sono, nervosismo, sonolência, urticária, reações de fotossensibilidade, alopécia, petéquias, equimoses, disfunção sexual e tremor.
INTERAÇÕES
Ação diminuída por estrogênios, rifampicina, suplementos de cálcio. Pode ser antagonizado por
antiinflamatórios não esteroidais. Cimetidina aumenta sua biodisponibilidade. Pode aumentar a
toxicidade de carbamazepina, ciclosporina, lítio, quinidina, valproato e cisaprida. Pode aumentar os efeitos anti-hipertensivos de vasodilatadores, inibidores da ECA, diuréticos, betabloqueadores e aumentar o risco de intoxicação digitálica.
PRECAUÇÕES
Usar com cautela em pacientes hipotensos ou em uso de anti-hipertensivos. Pacientes com alteração da função hepática ou renal. Insuficiência cardíaca congestiva. Uso concomitante de betabloqueadores ou digoxina. Evitar a retirada abrupta da medicação em pacientes com angina do peito.